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Médico do Corpo e da Alma

Atualizado dia 8/5/2015 11:21:29 AM em Espiritualidade
por Renato Mayol


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Certos acontecimentos em minha vida me propiciaram a felicidade e o privilégio de conhecer um médico com características muito especiais. Isso foi em 1978. O nome do médico era Celso.

Naquele ano, eu havia retornado ao Brasil, após um período de quatro anos de estudos no Exterior. Um convite convidando-me a trabalhar no Instituto Ludwig de Pesquisa contra o Câncer, a ser implantado em São Paulo, junto ao Hospital do Câncer, havia motivado meu regresso. Mas, infelizmente, no período em que eu estivera fora, havia-me esquecido do ritmo e da organização das coisas por aqui. Quando do meu primeiro encontro com o então superintendente do Hospital do Câncer, este me disse que devido a problemas inesperados, infelizmente não havia previsão de quando as atividades seriam iniciadas.

Retornar aos Estados Unidos eu não podia, pois, em virtude do tipo do meu visto de saída por ocasião do meu período de estudos, eu era obrigado a passar pelo menos dois anos no país de origem antes de poder viajar para lá, a trabalho.

Encontrei-me, assim, vivendo momentos de grande dúvida e incerteza quanto ao futuro, sob todos os pontos de vista, sendo obrigado, para sobreviver, a trabalhar em clínicas de convênio, exercendo ínfima parcela de toda a formação que com muito sacrifício havia me esforçado para adquirir e aprimorar e que, lastimavelmente, estava desperdiçando por não encontrar campo de atuação. Muitas vezes, sem nada para fazer, ia para o apartamento da minha noiva, enquanto ela estava fora trabalhando, e tomava comprimidos para dormir, pois ficar acordado era muito ruim, e não poucas vezes pensei em pôr um fim dramático àquilo tudo.

Nesse período, aconteceu que minha noiva precisou ir a um ginecologista e, por indicação de suas amigas, quis consultar-se com um médico que lhe havia sido recomendado como ótimo. Como eu dispunha de todo o tempo do mundo, numa tarde, acompanhei-a ao ginecologista. Era o Dr. Celso Charuri. Alto, porte atlético, jovem, moreno e de olhar calmo e penetrante.

Enquanto minha noiva era preparada para o exame, eu fiquei com Dr. Celso. Perguntou-me o que eu fazia. Respondi-lhe que era médico, que me dedicava à pesquisa em câncer e que retornara havia pouco do Exterior, onde fizera cursos de pós-graduação em Imunologia dos Tumores e dos Transplantes. “Também pesquiso”, disse-me ele. E, ao perguntar-lhe que tipo de pesquisa fazia, respondeu-me: “Pesquiso a mente”.

Depois que ele atendeu à minha noiva, continuamos a conversar sobre muitas coisas. Sobre a Medicina e seus avanços, sobre a mente, sobre o sistema nervoso, sobre o Homem. Ao despedir-nos, convidou-me para assistir a um Curso sobre a Mente, que havia organizado e que iria administrar na semana de 23 a 29 de janeiro.

Feliz por poder ocupar-me com alguma coisa que me interessava, fiz inscrição no Curso que acabou sendo, nas circunstâncias em que me encontrava, a única coisa que me dava vontade de viver e de aguardar o dia seguinte, para poder ouvir e aprender mais sobre o poder da mente. As palestras iniciavam-se às sete e meia da noite e a parte prática terminava em geral após a meia-noite. O grupo era pequeno. Não mais de 15 alunos.

Um dia, no decorrer do Curso, após o término da aula prática, junto com mais alguns alunos, fomos com Dr. Celso a uma pizzaria, para comermos alguma coisa e, principalmente, para podermos desfrutar mais um pouco do seu convívio e dos seus ensinamentos. Nesse dia, despertado pelo assunto da aula, relembrei-me de uma doença que me afetara na Inglaterra e que de tão grave, soube depois que haviam chegado a me prognosticar 48 horas de vida. Contando o caso ao Dr. Celso, ele me fez perceber que algo maravilhoso havia-se passado e eu nem dera conta do poder da visualização que fizera despertando dentro de mim as forças curativas! Dr. Celso passou a contar o caso, como mais um exemplo, dentro dos que ele já citava, no seu Curso.

Sei que muitos dos que ouviram a história têm sido inspirados e têm auferido esperança quando em desespero, e por isso sou eternamente grato ao Dr. Celso, pois me permitiu assim, participar de sua grande obra, valorizando e dando sentido ao meu viver. Isso me ajudou a superar a crise em que me encontrava, pois fui achar novamente as forças de que necessitava dentro de mim mesmo. Forças essas que me haviam já dado prova da sua existência!

Naquele mesmo ano, fui admitido como diretor de pesquisas clínicas em uma indústria farmacêutica multinacional, o que me permitiu aplicar parte da metodologia da pesquisa científica que havia aprendido.
Em seguida, trabalhei como pesquisador voluntário, no Centro de Pesquisas do Hospital do Câncer, estruturando e chefiando o Laboratório de Imunologia Experimental. Mais tarde, fui aprovado, por concurso, como titular do Centro de Pesquisas Haroldo Levy da Fundação Antônio Prudente, e em 1984, ganhei o Prêmio Antônio Prudente, em cancerologia, como coautor do trabalho vencedor.

Quanto ao Dr. Celso Charuri, o que ele começou ensinando em 1978 a um pequeno grupo de alunos, nos três anos seguintes tornou-se algo grandioso, com centenas de milhares de pessoas buscando seus ensinamentos, dos quais ele mesmo, como ninguém mais, era capaz de dar com sua própria vida a melhor demonstração do que ensinava. Todos os seus momentos eram dedicados a dar alívio físico a seus pacientes, como médico, e a dar-lhes alívio psicológico e espiritual, como Mestre. Mestre em decorrência da necessidade dos que o conheciam e que tinham o privilégio de conviver com ele, de serem seus alunos, de aprender com ele, de estar perto dele para serem banhados com a irradiação de sua Luz Maior.

Celso Charuri. Médico do Corpo e Médico da Alma. Capaz de unir a Terra aos Céus. Capaz de realizar coisas incomuns pelo seu profundo conhecimento das leis naturais, pois ele e a Natureza já eram Um Só! Ensinava ele que o homem pretende ser imortal defendendo princípios efêmeros, mas que um dia, inexoravelmente, o homem descobrirá que para ser imortal deverá defender Princípios Absolutos, e neste dia, morrerá para a efêmera carne e finalmente viverá para o Espirito Eterno.

Em 1981, após uma reunião onde havia se dirigido aos presentes pedindo que lhe perguntassem o que quisessem porque depois não haveria mais tempo, veio a passar pela transição aos 41 anos de idade, como havia previsto. A sua missão na Terra, nesse período, estava cumprida. Mas seus ensinamentos continuam vivos iluminando os buscadores, através das palestras e cursos de seus discípulos.

Ensinamentos sobre o Amor. Sobre a Bondade. Sobre as Virtudes. Sobre a Justiça. Ensinamentos que visam transformar o homem em Homem para que o Homem realize um Mundo Melhor. Um mundo Pró-Vida. Vida essa que não teve começo e nunca terá fim!

Texto extraído do livro "Câncer, Medicina e Milagres" Adquira aqui



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