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NOSSO LAR - IMPORTANTES CONSIDERAÇÕES

Atualizado dia 9/3/2010 11:33:22 PM em Espiritualidade
por Christina Nunes


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Boa noite a todos.

O Globo Online de ontem, no seu espaço cultural, achou de publicar uma crítica tosca ao filme Nosso Lar, lançado em rede nacional dos cinemas - com algumas colocações descabidas que valem, nesta oportunidade disponível para se analisar o conteúdo da obra mais a fundo e com a devida seriedade, a necessária explicação para os que assistirão o filme de Wagner de Assis talvez tendo desperta alguma perplexidade sobre o que, ao incipiente comentarista do aludido jornal, compareceu como excessos de cientificismo.

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Bastará apenas assistir aos trailers para se constatar que a magnífica cidade espiritual em forma de estrela de seis pontas, situada no espaço etéreo sobre o Rio de Janeiro, é estruturada sobre o que de mais avançado existe em termos tecnológicos. De fato, vemos cenas exibindo máquinas semelhantes a computadores de avançadíssima geração, telões públicos luminescentes,  visitas holográficas de entidades superiores, e o próprio aeróbus, veículo volitante muito comum nestas colônias e cidades situadas nas dimensões invisíveis!

Ora, nada mais compreensível, a um primeiro esforço de reflexão efetuado de boa vontade da parte de todo aquele desejoso de entender, sem posicionamentos preconceituosos ou aversões gratuitas por estas surpreendentes revelações! Considere-se que há poucos séculos talvez fosse coisa herética a mera cogitação acerca de aviões, energia elétrica, submarinos e raios lasers! E então visualizaremos com mais facilidade a repetição destas reações precipitadas hoje, ante tais noticiários acerca do que, nestas estâncias mais avançadas espalhadas espaço afora, já de há muito é lugar comum!

No filme, André acessa o cotidiano da família deixada para trás por intermédio de recursos grandemente semelhantes aos da atual informática nos meios materiais! Ora - mas deve-se considerar que André Luiz nos contou destas coisas em 1944, muito antes que a realidade disseminada dos notebooks e computadores domésticos sequer fossem imaginados no cotidiano de nossas casas!

E que se dizer da contestação ao aerobus, que se esvaí por si, se tomarmos em consideração, por amor da justiça, as realidades ufológicas, com milhares de testemunhos ao redor do mundo, inclusive, de feição oficial e militar, de avistamentos de objetos voadores que se deslocam a velocidades inacreditáveis, acompanhando aviões, disparando pelos céus em movimentos desconhecidos dos transportes aéreos de fabricação terrestre, e, mais que tudo, no mais das vezes se volatizando instantaneamente do nosso foco de visão, sem que lhes compreendamos a tecnologia avançadíssima que pressupõe, inclusive, domínio na manipulação de antimatéria?!

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Recordo-me que numa de nossas obras mediúnicas já publicadas,  Elysium, que discorre sobre outra destas maravilhosas paragens situadas sobre o espaço físico terreno, um personagem aludia ao entretenimento infantil da estância, na qual "a assistência parecia usufruir um tipo de projeção interativa, onde as imagens tomavam o ambiente de maneira holográfica". Pois bem; esta obra, publicada em 2007, também antecedeu, em seu noticiário de vanguarda, as novidades do cine 3D, em franca expansão nos últimos tempos; e o que há pouco lia a respeito do entretenimento envolvendo os livros digitais, e jogos informatizados, nos quais o grau de interação entre cenários e jogadores é de tal forma avantajado que quase confunde as realidades!

Seria previsível, num mundo como o nosso, ainda rispidamente embrutecido pela distorção descomunal do sentido mais verdadeiro da vida e da existência num âmbito universal, que um filme como este provocasse nas mentes mais cartesianas - ainda a maioria, em lamentável descompasso com o que os novos tempos e mentalidades condizentes exigem! - este tipo de reação míope para com as realidades felizes e muito mais vastas presentes na imensidão da vida univesal ao nosso redor. Quase que, paradoxalmente, impõe-se a sensação de que o contexto tacanho no qual a Terra agoniza nestes nossos tempos convulsionados provoca em muitos uma espécie de prazer mórbido, do qual reluta-se de se alijar - em grande medida,  porque é confortável. Afinal, admitir novos modelos mais depurados a nos aguardar para além da passagem desta vida para a sua continuidade mais verdadeira pressupõe humildade para se reformular. Para se abrir mão de velhos vícios e de comodidades comportamentais que justificam o modus vivendi ainda profundamente involuído da humanidade atual!

Só que realidades como a de Nosso Lar impõe escolha, posicionamento! E coragem! Há que se compreeender, de antemão à entrada no cinema, quanto depois de assistido o filme e lido a bela quanto instrutiva obra que lhe deu origem, que a qualidade melhorada de vida aqui, ou além, é questão única e exclusiva de nosso foro íntimo! O que desejamos? Os atrasos tacanhos aos quais nos apegamos, no campo da moralidade e dos costumes, que vem nos oferecendo não mais que um mundo saturado de paradoxos dolorosos que não nos conduzem ao éden de nossos melhores sonhos; ou a reformulação de nós mesmos, que nos sutilizem o bastante do ponto de vista frequencial, no âmbito do espírito; que nos afinize a mundos, colônias e dimensões cuja visão de perfeição, estranhamente, parece mais incomodar a alguns, como se em inconsciente manifestação de despeito e de confesso atestado de nossas limitações ainda ríspidas, frustrantes?

Não é Nosso Lar que é evoluída, certinha, perfeita demais, com todos e tudo se entrosando às mil maravilhas, caríssimos! Somos nós que ainda nos achamos, não sem razão, na retaguarda - sem saber conviver em paz e à parte dos métodos das guerras, dos conflitos intermináveis, dos atentados incessantes contra a preciosidade da Vida inerente a tudo o que nos cerca!

Pensemos nisto, ao prestigiarmos esta obra única de André Luiz! E de mente e coração abertos, receptivos!

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Conteúdo desenvolvido por: Christina Nunes   
Chris Mohammed (Christina Nunes) é escritora com doze romances espiritualistas publicados. Identificada de longa data com o Sufismo, abraçou o Islam, e hoje escreve em livre criação, sem o que define com humor como as tornozeleiras eletrônicas dos compromissos da carreira de uma escritora profissional. Também é musicista nas horas vagas.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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