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Obsessores – 01 – De Opositor a Amigo e Mentor

Atualizado dia 5/17/2018 12:02:24 PM em Espiritualidade
por Baltazar Neto


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Durante a reunião realizada em 10 de Maio de 2018, surgiu o assunto sobre Obsessores, que eu particularmente prefiro chamar de Opositores.
Durante minha caminhada na espiritualidade, sempre tive contato com Opositores em praticamente 90% das reuniões que participo. E muitas das situações que vivi, acredito que sejam de grande auxílio para aqueles que de alguma forma entram em contato com esses irmãos que ainda se comprazem de sentimentos dolorosos, da mesma forma que muitos encarnados também. Publicarei algumas dessas experiências em textos. Sempre com respeito à espiritualidade e à  individualidade de cada Espírito aqui mencionado. Quero deixar claro que essa é a “minha visão”, que foi construída no que pude observar e fazer durante longos anos de trabalho com nossos amigos.

Dia: Em um Sábado de Junho de 2015
Horário: 09:00 - São Paulo-SP
Local: Reunião Espírita na Casa de uma Amiga (Maria)


A reunião seguia normalmente nos atendimentos das pessoas. Quando de repente senti uma energia estranha, pesada, quase sufocante no meu campo energético.
Nesse instante, perguntei a Maria se ela percebera algo, já que não estava conseguindo perceber nada pela clarividência.
Ela pediu para eu fazer contato com a criatura que se aproximava, uma situação que ocorre quando eu “incorporo um espírito” é que dividimos a mente e os sentidos, ele sabe o que eu penso, e eu o que ele pensa, bem como a nossa visão compartilhada. Eu enxergo o que ele enxerga, o que muitas vezes chega a ser divertido. Pois quando a Criatura não se mostra visível para mim, por esse contato mais físico posso olhar para meu corpo, mãos e pés para identificar quem está fazendo contato. Já me vi de terno branco, com patas de cabrito, mãos distorcidas, e por aí vai.

Nesse contato, em particular eu olhava para baixo e me via com sandálias e caneleiras romanas, como se eu fosse um centurião. Os sentimentos de ódio, rancor e vingança entravam em contato comigo. E o espírito me ameaçava:

“Eu te encontrei...”
“Você vai morrer...”
“Você me pertence...”

Maria, percebendo tudo isso, pediu para a espiritualidade conter o espírito até o término da reunião, pois assim que todos saíssem, iriamos conversar. O Espirito Opositor aceitou e aguardou o término da reunião.

Nota do Autor: Muita gente não aconselha a falar com Opositores sozinhos em casa. Eu respeito essa decisão e na grande maioria das vezes eu apoio. Porém, como eu posso observar o que acontece numa situação dessas, nesse caso, não teve problema. Sempre confiar e acreditar em DEUS.
Há sempre 3 mentores no mínimo ao lado do opositor, e sempre se contém os impulsos deles com descargas energéticas; se ele está muito violento, eles o algemam, por isso muitos ficam com a mão para trás. Já houveram casos do espírito quebrar tudo e ninguém conseguir segurar.  Nestes casos, quem recebe o espírito entra em um estado de histeria e começa a dar vazão a seus próprios sentimentos perturbados.


Após o término da reunião, Maria pediu para que eu e mais o médium Otávio ficássemos na sala enquanto os demais iam embora.
A criatura já se mostrava impaciente para se manifestar, enquanto fazíamos uma prece para auxílio da espiritualidade maior em mais esse atendimento.
Nós três nos preparamos e a criatura se manifestou em mim, estava muito mais revoltada; dessa vez, aparecia coberta de sangue, penas e uma cabeça de bode em uma das mãos. Tentava assustar com palavrões e ameaças.

Fui deixando ele gastar um pouco de energia, enquanto continha os impulsos mais agressivos. Após alguns minutos, ele se acalmou e começamos a conversar.
Ele dizia que eu pertencia a ele, e que me mataria, para me aprisionar, que eu deveria pagar pelo que tinha feito.
Após muita conversa, fizemos a proposta dele vir às reuniões de sábado para aprender e auxiliar, já que ele conhecia bem as trevas poderia ser de grande auxílio.
Nessa hora, foi o único momento em que senti algo de bom em seu coração, nunca alguém o havia convidado para auxiliar, todos sempre o repudiavam e agrediam.
Após esse sentimento que claramente o incomodou ele se retirou rindo, e dizendo:

“Ajudar vocês? Nunca... Hahahaha”

Semana seguinte, no sábado, durante a reunião, pude percebê-lo ao longe observando, estava mais tranquilo, mas nos olhava com desdém. Ao término da reunião, fizemos mais um contato, e embora menos agressivo, divertia-se dizendo que nosso trabalho era ridículo e nunca auxiliaria. Sempre mantivemos o coração aberto, mas uma postura firme... “O convite foi feito, mas se não quiser, não venha atrapalhar!” Nessa hora, os mentores sempre se aproximavam e ele ia embora.
Todos os processos de auxílio são válidos, mas nunca esqueçamos que não estamos sozinhos, e não somos abandonados aos arruaceiros, se a reunião é séria.
Meses se passaram e a situação se repetia, mas a cada reencontro a energia dele ia melhorando, mas ainda era uma criatura muito agressiva e de temperamento forte.

Até que certo sábado ele não apareceu, e foi assim por diversas reuniões, fomos tomados de especulações sobre o destino do nosso amigo, será que ele desistiu de se vingar? Será que voltou para as trevas? Não importava, sabíamos que fizemos o melhor que estava ao nosso alcance no momento, e que Deus se encarregaria desse nosso irmão.

Meses depois nessa mesma reunião de sábado, se apresentou um espírito, era um pescador, morava na beira da praia com um mangue. Trazia consigo uma cesta repleta de carangueijos, nos dizendo:

- Vocês não me reconhecem, não é? Rs

Titubeamos um pouco, mas logo nos demos conta de que era o espírito raivoso que havia desaparecido.

Ele se apresentava para o trabalho, ainda estava em observação de mentores superiores, mas foi colocado na praia para que em contato com a natureza pudesse ir se refazendo e modificando seu períspirito. Ainda meio inseguro, e apreensivo começou a nos ajudar.

Ele trabalhava muito bem limpando os miasmas e formas-pensamento que se acumulavam ao redor das pessoas assistidas. Ele colocava sobre elas todos aqueles caranguejos que iam devorando aquela gosma preta, que geramos pelos nossos pensamentos inferiores.

Até hoje esse amigo se apresenta para trabalhar comigo. Ainda nos estranhamos um pouco, mas já está bem melhor, sem ódio sem rancor. Deus, como sempre, une as peças de um quebra-cabeça mesmo quando tudo parece perdido, ou fora da nossa compreensão.

Amar sempre, na medida do nosso possível perdoar, e seguir em frente, confiando mesmo sem entender... isso é Fé.

E nessas “coincidências” divinas, o tema que caiu aleatoriamente para mim foi...

“Embainha tua espada…” — JESUS (João, 18.11) Fonte viva — Emmanuel

Gratidão Sempre


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Conteúdo desenvolvido por: Baltazar Neto   
Ilustrador, editor do blog ´Um caminhar pela espiritualidade´, compartilha suas experiências através de ilustrações feitas com a ajuda da clarividência.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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