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Perdas ou Livramentos?

Atualizado dia 4/8/2013 1:09:27 PM em Espiritualidade
por Maria Lúcia Pellizzaro Gregori


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Cuidado com o que você ouve e com o que você entende. As palavras não conseguem traduzir de forma uníssona um pensamento. Cada um de nós a recebe de acordo com nossa capacidade de compreensão.
Uma entonação de voz diante de uma conversa pode modificar o significado dessa conversa. Sabemos disso.
Um sentimento muda o significado das palavras na sua parte mais profunda.
Então, quando alguém fala sobre perdas, o que, na verdade, está falando?
Quando perdemos algo, podemos colocar outra coisa no lugar ou podemos deixar que o espaço fique livre até que chegue o que deve ocupar esse aparente vazio. Podemos escolher.
Não somos proprietários, somos cuidadores e por isso não perdemos nada, apenas deixamos ir, ou também, apenas vamos, passamos, mudamos de lugar, mudamos de mundo.
A transitoriedade é a realidade da nossa vida.
Estamos aqui... estamos lá...
Perdas e ganhos... como harmonizar essas polaridades?
O eixo é o mesmo... um polo é espelho do outro... um lado é a sombra do outro... ambos são importantes e coexistem o tempo todo.
Quando eu digo: perdi minha mãe... eu posso estar dizendo: minha mãe morreu, então, eu me livrei do falso conforto de não querer pensar que esse é o caminho de todos nós e ela entrou nele agora.
Isso não me livra da dor, mas pode me livrar de um sofrimento que é mantido como se eu não tivesse o direito de compreender essa realidade e ficar apenas na dor, que já é muito.

A dor é legítima, cai no coração para ser sentida e naturalmente ser transformada, mudando aos poucos de intensidade porque cai também na mente que, passo a passo, vai elaborando tudo isso e ambos, mente e coração, passam a agradecer pela oportunidade de encarnar através dela e do contexto que ela me ofereceu pois esse era o que eu precisava para evoluir, sem apegos, sem julgamentos e sem reclamações.
Esse é meu caminho.
A morte física é lei.
A forma como uma pessoa morre, por enquanto é aquela, mas a própria espiral evolutiva se encarrega de mudar isso. Da próxima vez o contexto poderá ser outro, muito diferente, mais ameno e assim a vida vai se perpetuando até...
As guerras acontecem porque pessoas não querem perder o poder, as terras, o controle, o comando, a autoridade, e matam, e matam e perdem o que? Existe guerra pela paz? E os guerrilheiros ganham o quê? Livram-se de quê?
Quem perde?
Quem ganha?
Quem se livra?

Você, nesse momento, exatamente agora, está lendo e também ouvindo essas palavras, entendendo, interpretando, do seu jeito, de acordo com sua necessidade e isso pode não ser exatamente o que quero dizer. O mais importante é que você possa aproveitar esse texto conforme sua alma o recebe e seu ego o digere.
A finalidade desse conteúdo é simplesmente compartilhar meu pensamento a partir do ponto mental, emocional e espiritual em que me encontro. E mesmo que você esteja espiritualmente mais evoluído ou menos evoluído do que eu, você poderá aproveitar, com sua sabedoria, o que estou dividindo com você.
“Nada se perde, nada se cria, tudo se transforma”.

Esse movimento é ininterrupto embora a realidade aparente nos confunda um pouco, ou muito.
Estamos sempre nos livrando de uma ilusão, de uma realidade que acabou de acabar, de um apego, de algo que não precisamos mais reter.
As Leis Divinas são justas e inquestionáveis.
O curso do rio é aquele, com obstáculos ou não, é aquele.
O sol está aí, com dia nublado ou não, a claridade vem, o dia amanhece.
A lua está por aí, mesmo sem luar ela está, mesmo oculta ela é.

Nós estamos aqui e... mesmo quando não estivermos mais aqui, estaremos aqui através dos que nos representam.
Nossos antepassados também estão aqui pois nós estamos. A força da ancestralidade os deixa vivos em nós.
Vamos nos livrar do que nos arrasta, do que nos algema, do que nos atrasa, do que retém nossa caminhada ampla, consciente, fértil.
Não vamos “perder” as oportunidades que podem transformar nossa cegueira em luz, nossa surdez em som, nossa mente obtusa em ampliação de consciência para que possamos nos livrar dessas correntes ilusórias do ego e nos orientar pelas escolhas da nossa alma.

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