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Quem é você?

Atualizado dia 5/4/2012 3:25:13 PM em Espiritualidade
por Renato Mayol


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Quem é você? É João? É Maria? Ou tem outro nome? De qualquer forma, ter um nome, ou dar nome serve apenas para classificar e catalogar. E nós classificamos as coisas para nos dar a sensação de que as conhecemos porque esse ardil nos permite aquietar a mente. Porém, será que existe alguém que realmente se conheça?
“Mas eu sou alguém. Tenho um bom emprego, ganho dinheiro, sustento minha família, tenho amigos, tenho casa e carros, jogo futebol ou tênis aos domingos. Sou um ser humano que tem orgulho de si e de suas consecuções!”

Mas será que afora os avanços tecnológicos há algo de que alguém pertencente à raça humana possa realmente orgulhar-se? Orgulhar-se de quê? Do capítulo sobre a escravidão dos negros africanos arrancados das suas famílias para serem utilizados, usados e abusados em terras do Novo Continente? Orgulhar-se do capítulo sobre o massacre de índios armados de arco e flechas por parte de valentes generais escondidos atrás de fuzis e canhões? Orgulhar-se do capítulo sobre homens matando e crucificando outros homens para propiciar mais espaço para a enorme sede de poder dos Césares, dos Hitlers, dos Atilas, dos Alexandres, dos Napoleões, dos colonialistas? Orgulhar-se do prevalecimento da lei do mais forte, do mais rico, do mais poderoso, do mais violento, do mais ardiloso, do mais crápula? É Biafra. É Vietnam. Moçambique. Afeganistão. São milhões de crianças morrendo de fome enquanto toneladas de alimentos apodrecem em porões. É o Terceiro Mundo com seus muitos políticos corruptos, arrogantes e prepotentes que sofrem de uma insaciável fome de poder.

É a bomba atômica matando cidades inteiras. É o homem civilizado que tosta seu semelhante em uma cadeira elétrica. É o holocausto. São milhões de irmãos mortos, torturados, humilhados, por serem judeus. São as incompreensíveis guerras religiosas. É a Inquisição. E isso em nome de Cristo. E é o próprio Cristo morto na Cruz por ter feito o bem e ensinado o amor ao próximo.

Com esse histórico, como é possível viver feliz quando há tanta miséria a nos cercar? Pois, mesmo a que não vemos nos atinge pelas vibrações que emite. Ou você pensa que pode se isolar e viver feliz? Orgulhar-se de quê, então? Orgulhar-se de ser médico, engenheiro, diplomata, técnico, comerciante, banqueiro, advogado, político, ou seja lá o que for? Orgulhar-se de ser alguém que entrega o controle do próprio cérebro aos feitores da senzala global que lhe manipulam a mente e o ensinam a pensar e a desejar conforme os interesses dos todo-poderosos donos da mídia? Então, é possível alguém orgulhar-se de pertencer à raça humana da forma como ela se encontra? Nem aqueles animais que classificamos de ferozes comportam-se como os homens.

E o que é visto em sociedade, é também visto em muitas famílias. É briga de casais. São filhos desrespeitando seus pais. Pais desrespeitando seus filhos. É falta de tolerância. E se não há paz e harmonia na família, como pode haver paz na sociedade? E se a família vai mal é porque os seus membros estão mal. São pais angustiados que não sabem onde encontrar a paz. São filhos que não sabem onde achar a esperança. E não são as drogas lícitas ou as ilícitas, os amores, o dinheiro ou a riqueza que vão aquietar e dar conforto à mente e ao coração. Não é nada que se possa comprar! É algo que deve ser conquistado. É o ser que perdeu a harmonia com o Universo que deve reverter ao seu estado inicial.
E, então, continua sendo importante para você ser João, Pedro, ou Paulo ou algum outro alguém qualquer, estacionado nessa tragicomédia da vida? Para você ampliar a sua consciência com a compreensão que lhe permita despertar do estado hipnótico em que se encontra, é necessário que você sinta uma crucial necessidade de saber quem realmente você é.

Para começar, antes de se deitar ou ao se levantar, que tal fazer um balanço da sua vida? Dia após dia, tudo quase igual dentro de uma rotina movida a objetivos mundanos que o impulsionam na direção do “obter e ter” sempre mais de qualquer coisa. Em particular, dinheiro e poder. Se você morresse, que diferença faria? Para os que ficam, vai ser mais difícil, mais duro, mais incômodo. Mas, e para você? Que diferença vai fazer para você viver mais um, mais dez ou mais cem anos estacionado numa contínua repetição de um mesmo dia? Preso nessa armadilha, você vai morrer sem nem ter percebido que viveu. E as chaves do autoconhecimento para escapar desse círculo vicioso são a introspecção e a meditação.

Ademais, se a educação a que somos submetidos promovesse realmente o “conhecimento e o raciocínio” pelo prazer de “saber e pensar” e não apenas para cumprir um programa de robotização dos alunos, talvez mais frequente pudesse ser o desabrochar do autoconhecimento. Exatamente como foi ensinado pelo filósofo e médico, Dr. Celso Charuri: “Se pretendemos um Mundo Melhor, é necessário que homens melhores sejam preparados, pois o meio é produto do homem e não o homem produto do meio. Modifiquem o homem e o Homem modificará o meio”. E quando você for abençoado com a expansão da consciência vivenciará finalmente a experiência do “Somos Todos UM”!


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