Menu

Alienação Parental, uma prática milenar – Parte 1

Atualizado dia 8/21/2013 1:36:41 AM em Psicologia
por Terapeuta Eliana Kruschewsky


Facebook   E-mail   Whatsapp

Segundo a legislação brasileira, a alienação parental é uma forma de maltrato ou abuso. É um transtorno psicológico, que se caracteriza por um conjunto de sintomas. É quando um genitor, denominado cônjuge alienador, transforma a consciência de seus filhos mediante diferentes formas e estratégias de atuação. Este genitor tem o objetivo de impedir, obstaculizar ou destruir os vínculos com o outro genitor, denominado cônjuge alienado, sem que existam motivos reais que justifiquem essa condição.

Em outras palavras, consiste em um processo de programar uma criança para que odeie um dos seus genitores sem justificativa, de modo que a própria criança ingressa em uma trajetória de desmoralização desse mesmo genitor.

Podemos dizer que o alienador “educa” os filhos no ódio contra o outro genitor, seu pai ou sua mãe, até conseguir que eles, de modo próprio, levem adiante esta situação.

Este esclarecimento já é de conhecimento amplo nos meios acadêmicos e por grande parte da população brasileira. No entanto, a abordagem alvo deste artigo vai mais além do que já foi comentado. Deverá interessar a muitas pessoas que, de uma forma ou de outra, estão envolvidas voluntária ou involuntariamente em alguma forma desta prática tão antiga. A alienação parental, envolve o cônjuge alienador, o cônjuge alienado, os avós, tios e os filhos em questão.

Devemos refletir que o principal motivo da utilização da alienação parental é a separação do casal. Uma profunda insatisfação pessoal de um cônjuge com outro. Como há frutos desta relação (os filhos), o cônjuge que detém a guarda dos mesmos, tende a descarregar esta carga emocional de frustrações sobre os filhos. Muitas vezes, diminuindo ou procurando anular o lado positivo e realçando sempre suas opiniões negativas sobre o outro cônjuge que, geralmente está ausente fisicamente. Com isso, ocupando espaço na mente dos filhos como um veneno emocional que preenche um espaço com muita facilidade.

O conjugue alienador, sempre presente, injeta periodicamente ideias que desabonam a conduta do cônjuge ausente. É como um tratamento de saúde a longo prazo, mesmo que do tipo homeopático, vai surtindo os efeitos desejados. Uma forma de atingir o outro cônjuge (pai ou mãe), pelo único meio que está a seu alcance: os filhos. Estes, que deveriam ser um elo de ligação saudável, respeitoso e coroado de boas energias passa a ser uma via negativa de ataque.

Onde está o amor pelos filhos por parte do alienador? Sim o amor existe, o que falta é consciência. No entanto esta atitude é, na maioria dos casos, quase 90% inconsciente, por parte do alienador. A causa de tal atitude nociva está bem clara: a insatisfação e incapacidade de lidar com a separação e medo.

Medo de que os filhos tenham afeto, respeito, carinho pelo cônjuge alienado (pai ou mãe) ou que se aproximem do mesmo. Isso não acontece só enquanto crianças, mas no decorrer da vida dos filhos, mesmo em idade já adulta.

A situação perde o controle e não se consegue mais parar até o fim da existência do alienador. Ao fim desta vida, este alienador, deixará seu legado aos filhos: uma triste consequência de filhos desajustados emocionalmente. Também carentes daquilo que poderiam ter tido caso houvesse incentivos sempre positivos sobre o outro e não misturando suas insatisfações ao mundo emocional dos filhos.

Marido e mulher fazem parte de uma relação com pesos e medidas muito diferenciadas daquela de pais e filhos. Há de saber que pai e mãe sempre serão “pai e mãe”. Não existe ex-pai ou ex-filho, é uma relação eterna.

O que se deve deixar claro é que, quando os pais (os alienados), já não mais estiverem presentes na vida destes filhos, a realidade vem à tona. "...Poderia ter me aproximado mais de minha mãe ou de meu pai".

Por influência do outro cônjuge (mãe ou pai), mesmo que inconsciente, ficará naquele ser humano (filho) uma sequela. Neste caso, por não haver mais a presença daquele(a) que sempre será um(a) personagem indispensável na história da vida de todo ser humano.

Devemos, como pais e mães, nos supervisionar sempre, pois as atitudes, palavras, comportamentos e o modo de nos referirmos ao outro, moldam o futuro dos comportamentos de nossos filhos.

É muito salutar a todo ser humano sempre experimentar um pouco de empatia (nos colocarmos no lugar de nossos filhos), pois a vida sempre nos dá lições valiosas. Estamos sempre experimentando mudanças em todos os sentidos e devem, hoje, os(as) senhores(as) Pais e Mães, lembrarem sempre que são e foram filhos também. Lembrar dos valores que Pais e Mães representam ou representaram nas vidas dos mesmos.

Com consciência, temos a oportunidade de modificar esta prática milenar nociva à saúde emocional dos filhos da Nova Era.
Sejamos pais, mães e filhos mais felizes que nossos antepassados com amor e respeito.



Leia a Parte 2

Texto revisado
Gostou?    Sim    Não   

starstarstarstarstar Avaliação: 5 | Votos: 12


estamos online   Facebook   E-mail   Whatsapp

foto-autor
Conteúdo desenvolvido por: Terapeuta Eliana Kruschewsky   
Eliana Kruschewsky Terapeuta, Palestrante, Educadora. Serviços: Avaliação Radiestésica, Reiki, Cromopuntura, Florais e Tarô Terapêutico. Brasília-DF. Ministra cursos de: Mandalas em fios, em vidro e em tela. Radiestesia/Radiônica, Tarô Terapêutico. www.portalvialuz.com (61) 3551-2003 (61) 8189-8843 Tim
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

Saiba mais sobre você!
Descubra sobre Psicologia clicando aqui.
Deixe seus comentários:



Veja também
© Copyright - Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução dos textos aqui contidos sem a prévia autorização dos autores.


Siga-nos:
                 




publicidade










Receba o SomosTodosUM
em primeira mão!
 
 
Ao se cadastrar, você receberá sempre em primeira mão, o mais variado conteúdo de Autoconhecimento, Astrologia, Numerologia, Horóscopo, e muito mais...


 


Siga-nos:
                 


© Copyright 2000-2024 SomosTodosUM - O SEU SITE DE AUTOCONHECIMENTO. Todos os direitos reservados. Política de Privacidade - Site Parceiro do UOL Universa