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Conexões Mente-Matéria além do Espaço-tempo

Atualizado dia 7/15/2013 6:14:07 PM em Psicologia
por Maria Helena Neves de Albuquerque


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Costumo observar que jamais estamos sozinhos. Que o Universo com todos os seus matizes dialoga conosco sobre as travessias do existir com a sabedoria de um mestre, voz dócil e extremamente eloquente. Nesse contexto pelas coisas sagradas, eu ainda diria que tenham formas-pensamento positivas para sintonizar com o Absoluto (Deus). Observar sobremaneira os episódios extrassensoriais das mentes expandidas e parcialmente inquietas em busca do autoconhecimento e evolução espiritual. Então, a depender do teu grau de evolução, imagino que, até em certo momento do existir, tu sentirás uma grata alegria ao se permitir integrado numa egrégora de amor e uma vez acionada através das conexões mente-matéria, tu serás capaz de colaborar com a cura quântica do planeta Terra além do Espaço-tempo.

Nesse patamar vibracional, compreendo porque os estudiosos do mundo espiritual pontuam que os humanos envolvidos nessa sintonia de amor são imantados com plêiades de luz e interagem em duas dimensões do planeta Terra, sem todavia perder de vista a sua realidade psicofísica e igualmente a sua essência primordial. Logo, está configurado no Universo que os saltos quânticos acolhem os sensitivos em processo de expansão das suas consciências, enquanto inebriados com os acordes dos salmos poéticos dos anjos, dos arcanjos e querubins e que, por alguns segundos-Luz, eles deixam de ser confinados numa escura gaiola que foi edificada por eles mesmos para depois se envolverem noutras perspectivas e desvendar os mistérios daquele “eu escondido” até ressignificar novas ações em busca do autoconhecimento e evolução espiritual.

Sogyal Rinpoche, conferencista e mestre das meditações budistas, pontua que a sabedoria milenar do Tibete nos ensina que essas ações quânticas consistem em trazer para a “nossa casa” uma mente dispersa. Logo, baseada nessa sintonia, eu me reporto a alguma passagem bíblica do passado, na qual o filho pródigo retorna à casa do Pai para colocar um novo foco noutros objetivos que por outras razões não se realizou ao se desconectar do seu eixo primordial enquanto espaço- tempo.
Portanto, de acordo com o mestre acima referendado, observas essa experiência ‘numinosa’ e que assim se resume: “O propósito da meditação em nós é despertar aquela natureza da mente que nos lembra o céu e levar-nos àquilo que realmente somos –nossas consciências pura e imutável que subjaz ao todo da vida e morte. Na imobilidade e no silêncio da meditação, retornamos num lampejo àquela profunda natureza interior que há tanto perdemos de vista para o mundo dos negócios e das distrações da nossa mente”.

De fato, em relação às conexões mente-matéria além do espaço-tempo, eu tenho a grata alegria de referenciar também as experiências do psiquiatra Carl Gustav Jung, um dos mais brilhantes pensadores do século XX quando em suas Memórias, Sonhos e Reflexões relata que durante o seu existir humanista e tomado pelas sensibilidades exacerbadas entregava-se às meditações criativas no interior da sua Torre de Bollingem às margens do lago Zurique para constelar os velhos conflitos, principalmente aqueles submersos nos porões do inconsciente. Logo, eu concluo que o desejo do psiquiatra e alquimista do século XX, foi tão focado nessa filosofia oriental que, por volta de 1938 e a convite do Governo Inglês da Índia, realizou a viagem dos seus sonhos e graças a essa tarefa ele conviveu entre os indianos para se aprofundar na história religiosa daquele povo.

Convém ressaltar que, nesse ínterim, o seu eu interior registrou através daquela viagem a validade do ritual oriental ritual, tanto para ele quanto para a sua psicologia profunda no que diz respeito à cura da alma do ser humano, com todas as suas miríades. Enfim, nesse contexto pelas coisas sagradas, observei ainda que o psiquiatra compreendeu que aquelas práticas orientais funcionariam como técnicas integrativas da sua Psicologia Analítica as quais deveriam ser aplicadas não somente nele, como nas terapeutas daquela época, as quais poderiam curar os seus pacientes sob um apoio científico, sugerindo-os a entrar em contato com a ‘sua verdade’ e/ou com a sua sacralidade interior, enquanto constelando os conflitos submersos no inconsciente.

Como visionário e ainda considerado um dos alquimistas do século XX, eu diria que Jung se empenhou de corpo e alma à construção da sua “profissão de fé”, pois via meditações ele foi intuído a construir a Torre de Bollingen, às margens do lago Zurique que, de conformidade com a sua concepção de visionário nato, seria uma antecipação ao seu tempo, expressando-se que aquela torre seria um templo sagrado e/ou um espaço destinado às suas práticas meditativas e assim postulou em suas memórias "Na minha Torre, em Bollingen, vive-se como há séculos. Ela durará mais do que eu; sua situação e seu estilo evocam tempos que há muito já passaram. Lá, poucas coisas lembram o presente. Se um homem do século XVI entrasse na casa, somente o lampião de querosene e os fósforos seriam novidade para ele; com o resto ele não teria dificuldade. Nada, nela, perturbaria os mortos: nem luz elétrica, nem telefone. As almas de meus ancestrais são mantidas pela atmosfera espiritual da casa, pois respondo, bem ou mal, às questões que suas vidas deixaram em suspenso; desenhei-as nas paredes. É como se uma grande família silenciosa, ao longo dos séculos, povoasse a casa. Lá vivo o meu personagem número dois e vejo amplamente a vida que se cumpre e desaparece”.

Na Terapia Transpessoal, na qual eu apoio os meus pacientes sob a ótica Junguiana, costumo recorrer às técnicas orientais junto àqueles pacientes menos abertos e com dificuldades de interagir em seu processo terapêutico em busca da Individuação e Fortalecimento do ego.
Portanto, baseada nessas concepções e como terapeuta, máxima a conclusão a que cheguei: a meditação criativa para o bem-estar e o relaxamento deve ser uma prática diária no existir humano e que precisa ser recomendada não somente para os pacientes em processos terapêuticos, mas a todos os habitantes do planeta Terra que durante o seu existir “perderam o chão”; se desconectaram do Poder Absoluto (Deus); àqueles que ainda não aprenderam a dialogar com a sua Criança Interior; aos que não conseguem “fazer o foco dos seus projetos de vida”; que ainda não modificaram as suas formas-pensamento e a ressignificar as suas vidas com sabedoria e maestria. Enfim, essa prática terapêutica é, de fato, um despertar iluminado para pessoas que ainda não conseguiram sair da “zona de conforto”.

Nota
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Conteúdo desenvolvido por: Maria Helena Neves de Albuquerque   
Assistente Social Clínico UFC MS DF,CressBahia 2018. Pós-Graduada e Especializada em Terapias Holísticas e Transpessoais, "A Quarta Força em Psicologia" Ômega Incisa Imam 2009/2011 Pós-Graduada em Teoria da Psicologia Junguiana IJBA Escola Bahiana de Medicina 2015/2017.Formação ThetaHealingBrasil 2018 Casa de Yoga.Escritora Bienal Bahia,2011
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