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Como vai a sua sensibilidade no amor?

Atualizado dia 8/19/2015 4:54:59 PM em Vidas Passadas
por Flávio Bastos


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Muitas vidas, muitas experiências. Desta forma, trilhamos o caminho da existência onde cada indivíduo é um ser único, dotado de inteligência, Livre-Arbítrio e inquestionável capacidade de expansão da consciência.

No entanto, o caminho evolutivo pode ser mais ou menos longo, e o que define a sua distância somos nós através do aprendizado em relação ao amor. Energia que sentimos, mas que ainda encontramos dificuldade de seu uso em benefício próprio, pois nos falta a percepção de sua sutileza e profundidade inserida no contexto da vida.

Em razão do desconhecimento do amor na sua forma mais ampla e profunda, cada ser o experiencia conforme o seu estágio evolutivo. Para uns a experiência do amor é confusa, problemática e repleta de altos e baixos na relação consigo mesmo, com o outrem e com o mundo à sua volta. Para outros, a relação com o amor é mais proveitosa, com menos alternâncias e com percepção mais apurada de seus benefícios no contexto vital.

Somos aprendizes na arte de amar, cujo mestre é a vida, repleta de experiências decorrentes de nossas próprias escolhas. Neste oceano, somos o timoneiro da nau que ora navega em águas turbulentas, ora singra em águas tranquilas.

Esta "bipolaridade existencial" revela o desequilíbrio resultante do desconhecimento do amor, ou seja, o quanto ainda nos encontramos apegados ao amor-egóico e às nossas atávicas carências e limitações de âmbito afetivo, que interferem no emocional gerando fixações e processos obsessivos de repercussão comportamental.

O desafio do amor em nossas vidas é tornar lúcido e transparente o que era obscuro e opaco. Mas para tal é necessário investirmos no autoconhecimento que representa a "quebra" do velho paradigma emocional-comportamental para que o novo, gradativamente, torne-se um aprendizado a ser elaborado e apropriado enquanto postura e visão diferenciada da própria existência.

O novo homem, que começa a revelar-se no alvorecer do terceiro milênio, tem como meta o despertar para o amor observado e vivenciado na sua forma abrangente. Fato que passa pela superação do ego e suas limitações arraigadas à cultura materialista.

Portanto, cabe ao homem do século 21 direcionar o seu olhar para o amor além das mazelas de suas necessidades básicas associadas à materialidade. Cabe ao homem direcionar atentamente o seu olhar para a educação das novas gerações, no sentido de estimular valores onde o amor seja um fator de equilíbrio na vida dessas pessoas. Cabe ao homem direcionar o seu olhar para novas formas de organização social onde os líderes sejam os legítimos representantes de interesses que giram em torno do bem-comum.

A cada experiência vital, aprendemos um pouco mais a respeito do amor, seja pela insensibilidade ou pela sensibilidade de nossos atos na relação com o semelhante e com os demais seres vivos que dividem conosco o palco da vida.

Contudo, a melancolia crônica, a ganância, a intolerância e o ódio revelam o quanto estamos afastados da conexão universal cuja comunicação é estabelecida pelas energias de alta frequência vibratória. Por outro lado, a alegria natural, a compreensão e a benevolência, encurtam esta distância e nos aproximam da verdade que buscamos em nós mesmos.

As enfermidades relacionadas à falta de amor são traduzidas pelas experiências associadas ao sofrimento e a dor psíquica, que predominam porque continuamos atrelados a um padrão emocional-comportamental revelador de um "estado de coisas" que se mantém devido à nossa inércia em trilhar o caminho da autodescoberta.

No âmbito dos relacionamentos, pouco vale o alto número de experiências amorosas se não tirarmos delas as lições que servem como elaborações para o nosso aprendizado. Nesta lógica, o que importa é a qualidade e não a quantidade dos envolvimentos emocionais, que pouco ou nada acrescentam na trajetória evolutiva do espírito.

Nesta direção, quanto mais "aprendizes convictos" nos tornamos, mais experienciamos o amor no sentido de sua sensibilidade e lucidez, à medida que o sexo e as experiências passionais, apesar de serem imprescindíveis no processo de aprendizagem, representam apenas partes de um todo que precisamos ressignificar.

No contexto do amor, no qual a fisicalidade traz na sua esteira o desejo e o gozo, e a transcendentalidade que é acompanhada do latente desejo de evolução, completam-se na experiência humana. Cabe ao homem do século 21 encontrar o ponto de equilíbrio que revela em seus bastidores a necessidade de desenvolver plenamente uma ferramenta pouco utilizada na experiência terrena: a sensibilidade.

Neste sentido, o Dalai Lama não deixa dúvidas quando registra "que a principal característica da felicidade genuína é a paz interior, a qual não é uma ausência de sentimento, mas é alicerçada na consideração pelos outros e inclui um alto nível de sensibilidade e sentimento".

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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