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Família: o grande teste!

Atualizado dia 8/26/2009 7:13:03 PM em Vidas Passadas
por Flávio Bastos


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Em "O Livro dos Espíritos", questão 775, Allan Kardec pergunta: "Qual seria para a sociedade o resultado do relaxamento dos laços de família?" O espírito da verdade responde: "Uma recrudescência do egoísmo".

Muito se tem falado e escrito a respeito da responsabilidade dos pais na educação de seus filhos, o que não tem ocorrido na mesma proporção quando se trata do relacionamento que envolve outras gerações e graus de parentesco de uma mesma família.

Sob a ótica interdimensional das relações familiares, a família, para o espírito reencarnado, é o "termômetro" isto é, o instrumento que irá medir - ou avaliar - quanto o indivíduo evoluiu ou deixou de evoluir espiritualmente.

A partir desse raciocínio, o convívio familiar, independentemente do grau de parentesco, é o maior teste que o espírito encarnado pode experenciar na sua trajetória terrena. A começar pelo seu senso de responsabilidade e de autoresponsabilidade em relação aos papéis que representará ao longo da experiência familiar, seja como filho(a), irmã(ão), sobrinho(a), primo(a), neto(a), pai (ou mãe), tio(a), avó ou avô, bisavô ou bisavó...

Nesse sentido, observamos que cada papel tem o seu grau de importância no contexto familiar, e parece acompanhar uma perfeita ordem cronológica no que diz respeito ao acúmulo de experiências. Suficiente para criar vínculos de boas relações interpessoais na família.

O âmbito das relações de parentesco - e não somente o clã familiar restrito a pais e filhos - é a base de sustentação e de motivação psicológica do ser humano. É o início, o meio e o fim da trajetória terrena de um espírito que envolve-se de corpo e alma numa experiência de convívio íntimo - e humano - que representa momentos de grandes alegrias, mas também de tristezas e dor.

Nas relações interfamiliares encontra-se em jogo aquilo que mais precisamos curar em relação a si mesmo: os sentimentos! Por isso, imperfeições que trazemos de tempos remotos, como o orgulho, egoísmo, inveja, ciúme, mágoa, prepotência e ganância, entre outras, estão sendo permanentemente testadas, assim como os sentimentos nobres, onde a capacidade de amar no seu sentido mais amplo, é a meta nesse lento processo de aperfeiçoamento espiritual.

No entanto, não precisamos chegar à velhice ou na condição de avós ou bisavós para fazermos a avaliação de nossa caminhada, tomando como base o nosso desempenho nas relações familiares. Essa avaliação pode - e deve - ser feita a partir do momento em que tomamos consciência de que somos seres imortais e que reencarnamos - não por acaso - em uma família repleta de espíritos - a maioria conhecida de outras épocas - pré-dispostos à ajuda mútua e ao crescimento pela convivência fraterna.

Na elaboração de um teste autoavaliativo, poderíamos formular várias perguntas, a começar por aquelas que questionam a nossa responsabilidade nos diversos papéis que desempenhamos na dinâmica familiar, como por exemplo: "De que forma posso contribuir para melhorar a minha relação com determinada(s) pessoa(s)?" Ou: "Até que ponto estou sendo omisso ou indiferente em relação a situações de desarmonia familiar?" Ou ainda: "O que posso fazer para corrigir essa minha tendência de provocar intrigas entre parentes?"

Por ignorar o que representa a família no contexto reencarnacionista, o ser humano segue uma tendência egocêntrica. Laços de consangüinidade não significam o que deveriam significar, pois torna-se comum o fato do indivíduo, confusamente, se perguntar:  "Quem é aquele cara chato que mal conheço e que dizem que é meu primo?" Ou: "Irmão? Apesar de ter dois, tenho somente um porque o outro não vale nada!"

Sabemos que, no fundo, tais posturas significam aquilo que podemos transformar em forma de atitudes inovadoras, a começar pela formulação de interrogações contrárias a respeito de nossos condicionamentos, ou seja: "O que estou fazendo no sentido de aproximar-me desse primo que considero chato, mas que no entanto, mal o conheço?" Ou no caso do irmão: "Porque tenho a tendência de depreciar e  rejeitar esse irmão?" Questionamentos que exigirão na medida certa, respostas práticas...

Somos, invariavelmente, uma decorrência das energias psíquico-espirituais que geramos durante a experiência vital. Se no final da jornada essas energias forem de baixa vibração, é um sintoma de que nosso desempenho nas relações interfamiliares deixou a desejar, pois carregamos o ônus de ter alimentado sentimentos contrários à energia do amor que leva-nos à paz  interior e a expansão da consciência.

Contudo, nunca é tarde para darmos a importância que as relações interfamiliares merecem na dinâmica da vida. Nunca é tarde para recomeçarmos após uma autoavaliação negativa a respeito do desempenho de nossos variados papéis na estrutura familiar, porque é errando que se aprende a refletir sobre o erro cometido. Mas, acima de tudo, é acertando que iremos, gradualmente, escalando níveis cada vez mais altos da consciência humana. E o primeiro degrau dessa escada começa lá em baixo, na base: a família. Esse é o caminho da (auto)responsabilidade assumida. O compromisso consigo mesmo, com o semelhante e com a harmonia universal. O resto, a sabedoria da natureza se encarrega. 

Psicanalista Clínico e Interdimensional.

flaviobastos

Dirigente mediúnico espírita

Texto revisado por: Cris
  

 


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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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