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Não quero mais errar!

Atualizado dia 9/16/2015 1:45:09 PM em Vidas Passadas
por Maria Silvia Orlovas


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Foi com esta frase que Daniela se apresentou. Veio me procurar para uma sessão individual, depois de ver meus vídeos e acompanhar meus textos há muitos anos. Jovem, seguindo uma vida mais alternativa, ajudando a mãe com um restaurante, essa moça dos seus trinta e poucos anos aparentava ser mais jovem fisicamente, porém, a energia era de uma mulher velha e cansada.

Não fiz esse julgamento, pois ela nem me deu tempo para sentir, logo foi falando que se sentia velha e cansada pois seus relacionamentos eram sempre um fracasso e ela não queria mais errar, estava cansada demais.
Antes de entrarmos na energia, pedi para ela um pouquinho de paciência para receber as explicações que veio buscar comigo. Contei a ela a historinha do monge e do pote. Expliquei que quando estamos com o pote cheio não somos capazes de receber mais nada. Para aprender, mudar um comportamento, um resultado, precisamos aceitar esvaziar nossos potes. Precisamos deixar a energia fluir e deixar de querer ter explicações para tudo.
Nem tudo se explica, nem tudo se resolve apenas pelo lado racional. Precisamos dar um passo além das intenções e do desejo de resolver nossas coisas. Precisamos abrir, soltar, deixar a vida se mostrar novamente.
Percebi a ansiedade de Daniela logo nessa primeira conversa, que pela dinâmica do meu atendimento, nem deveria ser muito longa. Ela não parava de falar, nem tinha a menor disponibilidade de deixar fluir. Estava estressada e, ao mesmo tempo, mantinha-se na postura reativa. Qualquer coisa que eu falasse para ela, essa moça tinha uma resposta na ponta da língua.

Nesse ponto do nosso encontro relaxei e falei para ela:

Você quer me contar toda sua história, mostrar seus pontos. Ok. Vou ouvi-la. Pode falar. Fique à vontade.
Então, ela começou a me contar uma triste história de uma menina criada com mimos no interior do Paraná, quando o pai e a mãe ainda estavam casados e tinham um bom padrão de vida. Depois que se separaram e a mãe voltou para São Paulo, tudo tinha mudado e até hoje ela se ressentia da ausência do pai, e dizia que motivada por essa grande carência buscou, nos namorados, maturidade, acolhimento, e não encontrou nada disso. Ao contrário, os homens tinham sempre se mostrado egoístas, machistas e pouco interessados em ouvir a parte dela. Com isso ela também foi se distanciando e recusando encontros por que sentia que já sabia como seria tratada, então porque passar pelo sofrimento?

O monólogo foi longo, entremeado de lágrimas e sentimentos de abandono, raiva, mágoas. Dava para ver que quanto mais ela explicava as faltas dos namorados, mais triste seu rosto se transformava. Finalmente, quando ela me deu tempo para falar, pedi que ela se preparasse para fazer um relaxamento, que se deitasse no sofá onde receberia um tratamento com cristais etc..
Expliquei que precisamos relaxar para receber, falei também da importância de meditar, de se auto-observar e de se perdoar, pois sem esse autoacolhimento, não há chances para o amor. Às vezes, reclamamos daquilo que o mundo está nos oferecendo sem observar que nossas emoções e sentimentos são a ponte que liga o que o mundo oferece com aquilo que temos dentro de nós.
Expliquei também que é fundamental nos perdoarmos por estarmos vivendo aquilo que estamos vivendo.
Autoculpa, medo de errar, julgamentos pesados sobre nós e sobre a vida sobrecarregam o astral, imprimem os próximos acontecimentos da nossa vida. Mudar a vibração significa mudar os pensamentos, mudar o foco.
Se queremos algo novo, mas não acolhemos os nossos erros e não mudamos as atitudes, o novo não vem.
Somos nós que permitimos, que criamos o novo; com simples atitudes, pensamentos e reflexões isso é possível, porém, teremos que gastar um tempo importante olhando nossos erros, reconhecendo nossas falhas, aceitando ajuda. Para não mais errar é preciso aceitar que erramos.
Sem raiva e sem culpa. Precisamos simplificar nossas emoções.
Faz parte do caminho da vida passar por uma série de experiências, inclusive com o desamor, que acontece com muita gente. Porque esse nosso lindo planeta azul é feito de luz e sombra, de dualidade. Nossa alma também é dual, então somos tristes e felizes... Temos essas duas energias em nós e na nossa família que também não vibra apenas no amor.
Sempre explico para meus clientes que o karma está na família, mas não é um peso, é apenas um fato. Pois será no nosso círculo mais íntimo, pais, irmãos, namorados, colegas de trabalho etc.. que viveremos nossas experiências mais importantes. Karma é a nossa forma de agir e de reagir. Assim, estaremos sempre lidando com muitos erros e somente seremos curados da dor quando aceitarmos erros e sombras.

Assim, amigo leitor, se você passa por algo semelhante, comece aceitando que está sofrendo e, aceitando que pode ter errado, procure fazer logo o exercício do perdão. O erro faz parte do crescimento.
Daniela está mais leve e continua frequentando meus grupos aqui em SP.

Na sintonia tem um novo vídeo sobre meditação:


Exercício de meditação com o Ho´oponopono


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Conteúdo desenvolvido por: Maria Silvia Orlovas   
Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores.
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