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O mau-caratismo tem cura?

Atualizado dia 5/20/2014 9:06:48 PM em Vidas Passadas
por Flávio Bastos


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"Se você deseja compreender a loucura, conheça as raízes da perversidade a partir da semente".

Demócrito, um filosofo grego pré-socrático, antes da era cristã, sistematizou o pensamento e a teoria atomista. Demócrito avançou também o conceito de um universo infinito onde existem muitos outros mundos como a Terra. É de sua autoria a frase: "O caráter de um homem faz o seu destino".

A série produzida para a televisão, denominada "Game of Thrones" (jogo dos tronos) nos dá uma ideia de como era o "velho mundo" da Idade Média, envolvido numa rede de intrigas políticas e psicológicas, tendo como pano de fundo a ambição e a disputa -a qualquer custo- pelo poder. Cenários onde o mau caratismo, de mãos dadas com a perversidade, estabeleceram as suas estratégias de ação e de dominação.

Segundo a ótica reencarnacionista, espíritos de má índole, ou seja, maus-caracteres, cumprem os seus ciclos reencarnatórios misturando-se com indivíduos de naturezas distintas. No entanto, ao retornarem à Terra para mais uma oportunidade de regeneração, a maioria continua fazendo escolhas e praticando ações conforme a natureza de suas índoles, sem alterar para melhor o seu modelo comportamental.

Neste sentido, Leonardo Boff em seu último artigo, intitulado "Quanto de barbárie ainda existe dentro de nós?", registra que "o ser humano é uma equação ainda não resolvida: cloaca de perversidade para usar uma expressão de Pascal e ao mesmo tempo irradiação de bondade de uma irmã Dulce, que aliviava os padecimentos dos mais miseráveis. Ambas realidades cabem dentro desse ser misterioso -o ser humano- que sem deixar de ser humano ainda pode ser desumano".

Nos últimos anos, com o surgimento da alta tecnologia virtual que tornou o planeta uma espécie de aldeia global, as notícias chegam velozmente até nós para que possamos filtrá-las e codificá-las. Dessa "síntese" de informações que elaboramos, ficam algumas palavras-chave que nos chamam a atenção pela frequência de inserções nos noticiários, principalmente os de âmbito nacional. Uma das palavras-chave é "mau-caratismo", que pode ser dividida em dois conceitos distintos: cafajestismo e malandragem.

Vejamos, primeiramente, o significado de cafajestismo sob o ponto de vista da psicologia, que informa ser um tipo de psicopatia, embora menos grave que a de um assassino em série. Geralmente, os cafajestes nutrem fantasias incestuosas com a mãe ou com as irmãs. Dessa forma, no campo relacional afetivo, costumam manipular pessoas e adotar um comportamento vitimista ou dominador. No entanto,  no mundo moderno o cafajestismo não é mais uma condição do perfil masculino e não ocorre somente nos relacionamentos heterossexuais, sendo também observado nos relacionamentos homossexuais e bissexuais.

Já a malandragem é considerada uma patologia ética e um desvio de caráter. O dicionário Aurélio define: "Malandro é um indivíduo dado a abusar da confiança dos outros. É o sujeito dotado de inominável cara-de-pau, sempre tranquilo, dono da situação e senhor da razão, que não liga para o que ocorre em volta. Rei da trapaça, do trambique, sem respeito à ética, às conveniências, às leis. Ele é a lei. A malandragem é um desvio de caráter ético na busca do bem comum e da política sadia".

A edição de junho de 2013, da revista Phychology Today, traz uma reportagem que propõe algumas pistas para identificar as características principais da personalidade. Ao observá-las, dizem os psicólogos, seria possível prever que tipo de pessoa o indivíduo que está na sua frente vai se revelar. É o que veremos a seguir, ao descrever duas características que dizem respeito às relações interpessoais de âmbito afetivo.

Sociabilidade
Pode ser entendida como a capacidade de criar reciprocidade. Crianças e adultos buscam nos outros a bondade, a amabilidade e a certeza de que o outro estará disponível para ajudá-lo quando necessário. Ter pelo menos um bom amigo nos ajuda a enfrentar as agruras da vida. Nem toda a pessoa tem o mesmo grau de sociabilidade. Algumas ficam muito confortáveis passando tempo sozinhas e frequentemente preferem estar assim. Não há nenhum mal nisso. O importante é observar se ela pode criar vida social no momento em que deseja.

Dica: Observe a natureza das amizades de uma pessoa. As amizades são genuínas ou baseadas em interesses? São marcadas pela dominância ou pela submissão? Talvez o sinal mais forte de problemas seja a existência de rompimentos. Uma sequência de ex-amizades é sinal de rigidez. Significa que a pessoa é incapaz de tolerar conflitos ou lidar com as complexidades.

Bondade
A bondade e a maldade vêm de algum lugar. As pessoas seguem modelos e alguns aspectos da moralidade são gerados dentro da pessoa e outros fora. A empatia aparece cedo na vida e persiste. Um sinal de moralidade é a boa vontade quando uma pessoa precisa de ajuda.

Dica:  Observe se a pessoa consegue controlar suas próprias emoções (especialmente as negativas, como raiva e ansiedade) sem negá-las. Se ela fizer isso, provavelmente será capaz de tolerar os tombos dos outros e ajudá-los.

Por conta própria, incluíria outra característica: o senso de justiça. Se a pessoa se esforça para ser justa, há grande chance de não ser mau-caráter.

A crise de valores que atinge a sociedade mundial, especialmente a brasileira, é uma soma de situações que inclui a má indole como produto da perversidade que ainda acompanha inúmeros espíritos em suas novas jornadas na dimensão física, associada a outra situação não menos importante e de abrangência social, que é gerada por uma espécie de "caldo de cultura" que estimula a apologia da malandragem e do cafajestismo.

Como referiu-se Leonardo Boff em seu artigo: "Carregamos dentro de nós, latente, mas sempre atuante, o impulso de morte. A religião, a moral, a educação, o trabalho civilizatório foram os meios que desenvolvemos para por sob controle esses demonios que nos habitam".

Portanto, cabe às novas gerações surgidas na Nova Era de transformações, para o planeta Terra e a sua gente, ressignificar -através de uma visão interdimensional- a educação como plataforma de mudanças que a sociedade mundial necessita. Ou seja: priorizar, a partir da família, o humano, a solidariedade e a benevolência como valores imprescindíveis para que a humanidade possa alcançar o ideal de bem comum.

Texto revisado

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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