A maior parte do que te consome. nunca aconteceu.
Você cresceu acreditando que sofrimento é sinônimo de prudência, que imaginar o pior evita quedas, que suspeitar é estar um passo à frente. Mas ninguém te contou que é assim que nasce o colapso silencioso: você se destrói antes da vida ter chance de te tocar.
Neste vídeo, exploramos a anatomia do sofrimento imaginário - essa forma invisível de autotraição que Sêneca denuncia em Cartas a Lucílio (ca. 65 d.C.) e que Dostoiévski pressente nas raízes psíquicas da culpa em Crime e Castigo (1866).
E caminhamos com Schopenhauer, que em Parerga e Paralipomena (1851) revela que grande parte do tormento humano surge não da realidade, mas das lentes com que a interpretamos.
Este conteúdo não é motivacional.
É um chamado à lucidez - uma convocação para abandonar as ficções mentais que moldam a dor e retomar a vida real, não a imaginada.