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Você leu seu horóscopo hoje?

por Graziella Marraccini em Astrologia
Atualizado em 09/06/2020 16:47:23


No sábado da semana passada, num encontro entre astrólogos e estudantes de astrologia promovido pela CNA (Central Nacional de Astrologia) reunidos na Livraria Cultura do Shopping Market Place, aqui em São Paulo, foi debatido - entre outros temas todos interessantes - o assunto do relacionamento do astrólogo com a mídia e a confecção do horóscopo. Para os astrólogos, o horóscopo de jornal sempre foi considerado algo inferior no campo da astrologia. É algo muito trabalhoso e que oferece pouco retorno, se é que me entendem! A própria mídia impressa que o usava para preencher espaço, o considerava uma diversão, e o editor não se importava de saber se aquele que o compilava era realmente um astrólogo competente. Bastava simplesmente que ele escrevesse um certo número de linhas (ou toques) determinadas anteriormente e que a mensagem fosse bastante vaga e abrangente para poder se adaptar a qualquer pessoa. Em muitos casos era um jornalista 'de castigo' que acabava escrevendo a matéria de última hora! Atualmente, vários astrólogos sérios escrevem horóscopos para jornais, alguns para os sites de Internet, outros até mesmo para celulares! Todos os presentes foram unânimes em afirmar que é muito difícil escrever um horóscopo realmente competente! As variantes a serem examinadas são inúmeras e as orientações são dirigidas a um enorme número de pessoas, por essa razão sua precisão é quase impossível! Em alguns casos são examinados os aspectos da Lua, em outros os trânsitos planetários, mas convenhamos que nunca um horóscopo será tão preciso quanto uma Previsão pessoal feita sobre um Mapa Natal! Seria impossível, e todos sabemos disso, no entanto, o horóscopo é e continua sendo a matéria mais lida na maioria dos jornais, sites, e outras mídias.

Horóscopo quer dizer 'escopo da hora', e é assim que era visto na antiguidade, desde que se tem noticias de sua compilação, pois o astrólogo era, antes de mais nada, alguém que determinava a hora mais adequada para esse ou aquele acontecimento. Um Rei queria invadir o país vizinho? Perguntava para o astrólogo da corte qual o melhor momento astral para fazer a invasão. O Imperador queria se casar com a princesa de outro país? Ele consultava o astrólogo para saber qual o melhor dia e hora para o casamento... etc. etc. Debruçado sobre as cartas do céu, o astrólogo determinava a "HORA DO ESCOPO" conforme a qualidade do evento que ele queria harmonizar com o céu. Os Reis Magos, astrólogos que eram, previram o nascimento de um Grande Rei por causa de um importante alinhamento planetário (não de um cometa!).

Ao longo dos milênios, esse trabalho do astrólogo foi sendo mudado, especialmente após a idade média quando, por causa da condenação bíblica, o astrólogo acabou sendo visto e perseguido do mesmo modo que os bruxos, os magos, os infiéis, os hereges, etc. A astrologia, no entanto, não morreu apesar da perseguição. Tornou-se, ao longo dos séculos, mais introvertida, psicológica, aconselhadora e orientadora, tendo tomado emprestado conhecimentos psicológicos que desde Jung se tornaram bastante populares.

Mas, finalmente, por que os homens têm tanta necessidade de conhecer o amanhã? Eu acredito que uma das razões dessa necessidade é o grande vazio que sentimos por dentro quando olhamos o céu! Esse vazio foi provocado pela 'queda', pela a saída do Paraíso. Ao precipitar na matéria (aqui no planeta Terra) para 'ganhar o pão com o suor da fronte', o homem se sentiu ameaçado pelo amanhã do qual ele não tinha mais nenhuma informação e sobre o qual ele não tinha mais nenhum poder de controle. Então, começou a buscar no céu as respostas para suas indagações interiores olhando para as estrelas e os planetas. Os gregos consideravam os acontecimentos terrenos como sendo causados pelos Deuses e não é por acaso que a astrologia emprestou seus nomes para os planetas do nosso sistema solar. A astrologia dos caldeus era predominantemente cósmica: o foco do questionamento não era o homem, mas os acontecimentos da terra. Ou seja, os antigos queriam prever catástrofes, colheitas abundantes ou pragas, invasões e guerras, etc. e buscavam no céu as previsões. Eles não se importavam em examinar o Mapa Natal de uma pessoa! Foi somente no século 18 que o homem começou a se tornar o centro dos estudos astrológicos. No entanto, a astrologia foi relegada a uma "arte menor" já que no universo mecanicista não havia mais necessidade de um elo de ligação entre os Astros e o Logos.

Atualmente chamamos de 'mapa de eleição ou mapa eletivo' a previsão que fazemos para a abertura de uma empresa, a compra de uma casa, o lançamento de um produto ou de um navio, para marcar a data de um evento social como um casamento ou até mesmo marcar uma cesariana para o nascimento de um filho. O astrólogo se dirige então ao individuo e não mais ao governante de uma nação. E, dessa forma, o horóscopo tornou-se algo que todos consultam - mesmo aqueles que juram achar tudo isso uma grande bobagem - mas que poucos levam a sério. Eu diria que, de maneira muito especial, o horóscopo semanal ou mensal, feito por um bom astrólogo, é realmente algo a ser levado em consideração dentro de um amplo espectro de possibilidades. Normalmente o astrólogo examina os movimentos lunares que influenciam as massas humanas e em alguns casos os trânsitos planetários (como nos semanais e mensais) dos planetas lentos (Urano, Netuno e Plutão) e mais particularmente Júpiter e Marte. Este último age como um gatilho de disparo, pois representa a força motora que desencadeia um determinado acontecimento e é relacionado normalmente com o aumento da violência.
Entretanto, em nível pessoal, nem sempre o acontecimento indicado funciona da mesma forma. A razão é simples: os indivíduos são únicos, possuem um mapa único e os efeitos sobre eles não podem ser generalizados! Não existem dois mapas iguais! Além disso, somente uma analise personalizada pode prever o futuro de uma pessoa. O individuo tem escolhas que a coletividade não tem. Um individuo que, ao ler o horóscopo, sabe de antemão que terá um dia agitado, pode, no mínimo, tomar um calmante logo pela manhã e evitará uma briga ou um acidente!

Com esse artigo gostaria de lançar um apelo aos internautas para que me escrevam sua opinião sobre o horóscopo.
Pretendo fazer uma pesquisa que apresentarei no próximo congresso de astrologia.

Gostaria de saber o seguinte:
- Nome (pode ser só o nome próprio) e idade da pessoa
- Sexo
- Se costuma ler o horóscopo do STUM
- Se costuma ler outros horóscopos
- Quais: diários, semanais, no celular, na internet, no jornal etc.
- Quantas vezes se orientam na leitura do horóscopo para fazer suas escolhas (como uma viagem, a compra de uma casa, de um carro, por exemplo)...
- Qual o índice de acertos do horóscopo? Que ajuda isso lhe proporciona?


Bem, caros leitores, espero que vocês possam colaborar comigo. Enviem seus e-mails no meu endereço abaixo indicado. Os desafios que enfrentamos ao fazer um trabalho de orientação astrológica são muitos e somente o intercâmbio de informações e a pesquisa podem tornar nosso trabalho cada vez melhor.
Agradeço desde já sua preciosa colaboração!

Uma boa semana a todos!


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Graziella Marraccini é astróloga, taróloga, cabalista e estudiosa de ciências ocultas e dirige a Sirius Astrology. Conheça meus serviços on-line
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