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A Infância do Ser

por WebMaster em Autoconhecimento
Atualizado em 22/10/2002 18:52:40


Recebido de Alexandre Zimmer

Muitos estão cientes das Odes sobre a Imortalidade na Primeira Infância e das músicas de Blake sobre a Inocência e a Experiência nas quais refletem o mesmo tema, talvez não tão diretamente.
A Infância pode ser considerada em 3 níveis:
a) A criança como e expressão direta do Espírito Humano e o espelho de suas virtudes.
b) A infantilidade como a expressão de uma personalidade imatura, que, por uma razão ou outra, tem rejeitado ou falhado em aprender e a inserir alguns efeitos dessas recentes lições de Malkuth.
c) Experiências negativas na infância, aparentemente ou verdadeiramente ameaçadoras, a memória na qual é conduzida pela indefinição inconsciente, obstruindo o avanço espiritual positivo até serem confrontadas e liberadas.

A Aura da Criança

Há uma hesitação do Espírito no início da reencarnação, ainda que ele possa rapidamente dispersar no contexto de um ambiente negativo ou até mesmo neutro, provocando uma impetuosa colisão das reações instintivas, dos princípios de auto-presevação (quinto plano).

Considerando-se a percepção na infância, as ressonâncias podem ser classificadas assim:
- No Etérico: uma consciência de planos interiores, como uma percepção e aceitação da Existência e impacto de entidades positivas e negativas (fadas, etc). E também a aceitação das verdades psicológicas latentes nos contos de fadas e folclore.
- A preferência marcante pela Luz em oposição as Trevas
- Uma condição de "semelhança" quando o ambiente à sua volta é "carregado" de profundas e graves implicações, assim como uma caixa chinesa. Isso expande a percepção de ressonâncias subjacentes.
- A Percepção na Infância pode ser descrita como:
- Ação/Visão: reação positiva da Luz gerada pelo Solar
- Logos: extensão da visão física ao que está "além". Cosnciência da visão interior.
- Som: percepção da mensagem de alguns Planos Interiores. Um clássico exemplo seria o infante Samuel
- Toque: uma disposição natural ao contato físico como uma afirmação do contato de Binah em oposição a separação.
- Olfato/Paladar: essas sensções geralmente são mais "genuínas" que nos adultos. A sensação do olfato seria mais evocativa.

Relacionamento com os Adultos

Ao lado do instinto "intuitivo" da Mãe, um aspecto de Binah, os adultos têm uma pequena realidade na consciência das crianças porque:

1) Eles adotam uma atitude rígida, acreditando que estão na posição de comando, como grandes conhecedores e pessoas experientes, no qual são até um certo ponto, mas geralmente somente em níveis mais básicos. As crianças estão "em seu poder" ou "à sua mercê", de modos diferentes. A maior parte do que as crianças dizem é um absurdo sem sentido.
Há uma grande diferença em escala. O tamanho causa apreensão, enquanto o impacto etérico de um completo desenvolvimento adulto projetando disposição, desaprovação ou emoções negativas em geral, pode ser mais que desencorajador. Isso é usualmente uma expressão de negação da aceitação de responsabilidade, amor ou interação com a criança em algum tipo de nível elevado. Em outras palavras, a reconhecer o Espírito da criança.
Contudo, gostando ou não, são responsáveis por elas e para meditar sobre os arquétipos masculinos e femininos de Chokmah e Binah. Os adultos são "grandes" e controlam a comida, as emoções, as afeições, aprovações, encorajamento e o conhecimento prático em Malkuth. Em todo caso, isso é, geralmente, só em termos das condições em Malkuth (variando, é claro, de acordo com o tempo e lugar e da própria bagagem kármica individual). Além disso, o "conhecimento" adulto é acumulativo ao longo da linha linear do tempo. Tirando a necessidade da criança de re-lembrança, aprende conforme as necessidades.

2) Na melhor das hipóteses, muitos adultos vêem o mundo baseados em reações emocionais ou mente concreta. Na pior das hipóteses, baseados em experiências negativas que tiveram que superar em suas próprias infâncias.

3) Existe um padrão, generalizado e nitidamente impreciso da consciência da criança em um nível grupal.
Tendo dito tudo isso, as crianças, ao se desenvolverem, precisam ser "olhadas mais de perto" ou os acasos do mundo físico, se nada for dito à sobrevivência emocional e mental, podem ser duramente amontoados sobre elas. A "Infância" é uma condição do Ser e é muito mais que um estado de imaturidade ou vulnerabilidade, no qual tende a ser confuso na mente do adulto. Os adultos também podem associar memórias da infância com vários tipos de traumas psicológicos. Até quase recentemente, na Inglaterra e outros países, as crianças eram consideradas incapazes às "intenções maléficas" até a idade de 7 anos. Além do fato de ser a infância uma condição de imaturidade e carência de realidade, isso também pode ser aplicado a muitos grupos sociais, países ou nações em uma época ou outra de seus desenvolvimentos. Contudo, o termo preferido é Infância (originalmente significando "não-falante"), o qual é melhor traduzido como uma condição do Ser - "falante" como sendo uma expressão da opinião e da comunicação entre as pessoas.

Poderia ser dito, no caso da Fraternidade, que um novo impulso conduziu a sua renovação em 1922, começando com sua infância e, naquela época, certos padrões da infância e impressões prevaleceram, e conforme os anos foram passando tornaram menos aparentes e foram "crescendo".Outros Estados da Infância

1. Ser Humano aberto; não oculta nada - uma condição do Espírito. O que é considerado "inaceitável", inoportuno ou inapropriado às tendências padrão a ser ocultadas pela mente, e, nos casos extremos, podem vir a ser enterrados no Inconsciente.
2. Ser Humano espontâneo em todos os níveis - outra expressão Espiritual
3. Não se preocupa ou não compreende a "morte" do corpo físico como é comumente considerado por muitos adultos.
4. Não discrimina as diferenças de origem, sexo, cultura ou classe.
5. Tem simpatia por animais e plantas; aceitação do ambiente.
6. Um sentimento de curiosidade na "inovação" de tudo como um implícito reconhecimento do Criador.
7. Confiança universal que tudo é para o melhor e os arredores humanos são melhor intencionados e melhor dispostos. Alguns dizem que o Criador não pode "ver" ou estar ciente do "demônio", porque isso é totalmente fenomenológico. Poderia se igualmente verdadeiro em alguns estágios primários da infância.
8. Um estado de inocência significando "inofensivo".
9. A sensibilidade e a disposição a mediar o amor altruísta.
10. Um grau de "psiquismo". As crianças são regidas pela Lua.
11. Ênfase em viver no presente, desde que tenha uma pequena "consciência" do passado e sem grandes considerações para o futuro.

Aspectos do Arquétipo da Criança

Alguns poderiam descrever a Criança associada a Água e ao Ar - mediando as Qualidades Receptivas: passividade, curiosidade, impressionabilidade, inocência, amor, imaginação, distração, entrega, doçura, suavidade.
Olhando de fora e do ponto de vista do adulto, esses elementos isolados não têm ação, eles manifestam-se com a atmosfera, as impressões sobre os lugares, as coisas singelas, flores, animais, histórias infantis, reinos mágicos. Em outras palavras, longe dos adultos está o interesse pelos mundos da fantasia.

Ao ocultista, estas são amplas expressões Astrais, regidas pela Lua, e à vezes também sugerem uma percepção falsa de estados "supernaturais" por trás de uma percepção cotidiana, ou seja, o etérico e o astral. Pesquisas indicam que as 4 cores de Malkuth são mutáveis e tendem a carecer de "significado", a ressonância e vibração a ser encontrada em uma genuína experiência astral. O mesmo pode ser dito da experiência física em geral. Uma vez aberto, o estado não-reativo carrega muito poder e é uma condição perfeita a ser aprendida. A experiência pode resultar na perda do ego por um tempo, assim que a consciência misturar-se com o que está à sua volta.

Melancolicamente, essa consciência rapidamente atrofia em muitos de nós, assim que nos acostumamos e somos expostos ao ciclo linear do tempo, já que falhamos em dar ao coração a recomendação de "Ser Criança". Quando a Criança morre em nós, não podemos experimentar por mais tempo, na totalidade, algo realmente "significativo" ou verdadeiramente importante, e assim que o mundo metafísico gradualmente retira-se até ser fechado à nossa visão, nós passamos a acreditar que ele não existe. Essa é uma das nossas mais sérias perdas, se não for a mais grave.

Modo da Consciência da Criança

O estado de apreensão conduz tudo ao redor dela. Note que nesse contexto, a criança é feminino porque reflete as qualidades femininas de Receptividade, Amor e Compaixão. A Receptividade é demonstrada na mediação de mensagens dos Planos Interiores. O Amor e a Compaixão são demonstrados na preocupação feminina normal de ser cuidado e educar.

O Discurso é um aspecto secundário de tradução da comunicação interna, um subsidiário à função da Criança, e ela diria algo do qual tem experimentado em seu modo de totalidade receptiva como uma contribuição à tomada de decisões de Malkuth. O Arquétipo, em sua forma mais pura, deveria ser relativamente sem efeito no mundo da ação (Malkuth), embora seja o maior canal de idéias do Circuito Mágico em Daat/Yesod.
Imagens (Astrais) Associadas - Estados Associados
A Criança, a Fada, o Anjo, Umidade, Neblina, Nuvem
Yetzirático / Chaves Astrais
Vago, suave, meigo, receptivo, impressionável, pequeno, bondoso, fraco, frágil, bonito. A passividade é uma notável característica. Uma predisposição a entregar e a doar. Ser altruísta, aberto, submeter-se, perder a si mesmo, "deixar ir" para ter convicção, amor, compaixão, inocência. Um estado de não-consciência de si mesmo, desprendido, onde a Unidade diz respeito a Tudo. Ter a sensação de curiosidade é estar receptivo, destituído de preconceitos intelectuais ou massificantes ou idéias pré-concebidas e opiniões (a responsabilidade, se não a maldição, da fase adulta). Esse estado pode nos induzir a admirar/cultuar o que é verdadeiramente amável e sagrado.

Um mundo miraculoso abre-se a nós quando perdemos nosssos "egos" e recuperamos a inocência de uma criança. Isso conduz a estados de auto-purificação, crença ilimitada, confiança, bondade e amabilidade. O perdão, como um desenvolvimento comum nos aspectos da infância, é a chave para a verdadeira felicidade.

Exercício Recomendado

Lance suas recordações passadas aos momentos positivos e, particularmente, aos estados positivos da primeira infância que conseguir lembrar. Eles serão, muitas vezes, mais puros antes do primeiro contato com a mente grupal, como parte do que é frequentemente considerado necessário à educação "social".

A ênfase é nos estados positivos, já que as "Sombras" podem estar por trás de algumas experiências da infância e mal entendidos envolvendo relacionamentos, por vezes kármicos na origem, no qual devem ter sido reprimidos. O que é necessário é a reafirmação do primeiro, delicado e ressonante estado infantil.

Identifique-se com cada experiência positiva e compare aquele modo de consciência com sua rotina, todos os dias cuidadosamente agora. Grave esses momentos se desejar. Faça uma prática regular adotando, deliberadamente, um modo de consciência infantil por um curto período, todos os dias.

Autor: David Williams
Tradução: Titania


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