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Os mistérios da consciência - Parte 2

por Elisabeth Cavalcante em Espiritualidade
Atualizado em 14/07/2003 11:21:05


A projeção de nosso mundo interior no mundo exterior é algo que fazemos o tempo todo, mas embora esta ação não seja proposital, é simplesmente a maneira como funciona nossa psique.

A projeção acontece de forma tão contínua e inconsciente que não nos damos conta de que ela está acontecendo. Este processo é extremamente útil ao nosso autoconhecimento, pois à medida em que analisamos as imagens projetadas no exterior por nosso mundo interior, temos a oportunidade de nos conhecermos melhor.

Estas imagens podem surgir na forma de sonhos, visões, pensamentos que aparecem na forma de imagens, ou manifestar-se quando entramos em contato com as imagens do tarô.

Através dos 22 Arcanos Maiores podemos ver retratada a experiência da vida, cujo caráter essencial é universal. Todos nós temos maneiras diferentes de reagir às cartas, algumas nos atraem, outras nos causam aversão, algumas nos lembram pessoas de nossas relações, presentes ou passadas, e outras ainda podem nos remeter a episódios dramáticos de nossas vidas.

O importante é que quando focalizamos verdadeiramente nossa atenção numa carta do Tarô e nos deixamos “dirigir” por essa energia, abrimo-nos para novas e significativas experiências.

Para que estas experiências não se percam, é interessante anotar tudo o que vier à mente depois que focalizar a atenção na carta. Esforce-se para não analisar, avaliar ou rotular o que tiver escrito. Limite-se a anotar tudo para uma análise futura e se estiver vivenciando um processo terapêutico, discuta o resultado deste exercício com seu terapeuta. Conserve estas impressões em seu coração, não deixe que elas se percam.

Os símbolos, sentimentos ou intuições que as cartas inspiram não devem ser classificados como “certo” ou “errado”, visto que é uma característica do material simbólico abarcar opostos e paradoxos. A imaginação deve correr livre e o objetivo deve ser o de utilizar as cartas como detentores das projeções.

Os Arcanos são ideais para esse propósito porque representam simbolicamente as forças instintivas que operam de modo autônomo nas profundezas da psique humana e que Jung denominou arquétipos. Tais arquétipos funcionam na psique de maneira muito parecida com a que os instintos funcionam no corpo.
Como sugere Jung, podemos aceitar o fato de que a nossa mente raciocinante não é suprema e encontrar meios de interagir com o mundo irracional do inconsciente, que desempenha um papel tão importante em nossa vida.

Isto não significa que, ao entrarmos em contato com o inconsciente através da análise dos sonhos, da astrologia, do I Ching, do Tarô, podemos evitar todas as doenças, tristezas, conflitos e outros problemas angustiantes típicos da vida na matéria.
Mas, evidentemente, todos nós possuímos mais liberdade do que supomos para escolher, atrair e compreender os acontecimentos que nos cercam e quando começamos a aumentar a percepção da nossa identidade, podemos também começar a escolher mais sabiamente e a aceitar com mais serenidade as situações em que não tivermos poder de escolha.


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elisa
Elisabeth Cavalcante é Taróloga, Astróloga, Consultora de I Ching e Terapeuta Floral.
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