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DEFININDO CONSCIÊNCIA, ALMA E ESPÍRITO

Atualizado dia 4/22/2008 12:38:25 AM em Autoconhecimento
por GEOCROM BRASIL


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Ao longo da minha existência comprovei que existe uma confusão semântica muito importante sobre esses três conceitos, especialmente vendo como se emprega a palavra alma: como sinônimo de espírito. A alma tão somente é uma força intermediária entre o plano eterno e o plano temporal ou dual (psicologia e corpo). E é precisamente "por meio" da alma como se expressa o nosso Espírito.

Na verdade, nosso espírito é grupal, é uma gota de água de um grande oceano chamado: humanidade. A peculiaridade de nossa gota de água é indiscutível; uma contém mais sal, ou menos iodo, é mais transparente ou mais turva, ou misturada de outras substâncias, tem mais concentração de informação ou menos, etc. e cada uma é completamente peculiar e única, apesar de pertencermos a um mesmo oceano; ou seja, nossa essência espiritual está indiferenciada da essência espiritual do vizinho, porque cada espírito é uma pequena parte "do mesmo", às vezes chamado deus, ou campo unificado.

O que realmente é muito diferente é nossa alma ou consciência. Nossa alma contém muitos registros, muitos dados de todas as experiências vividas, muitas cargas energéticas, umas mais densas e outras mais luminosas, de todas as vivências, de todas as paisagens exploradas, de todas as emoções e crenças registradas e armazenadas. Nossa consciência é uma biblioteca de luz, um armazém de cargas energéticas diversas, um substrato de registros, informações e experiências que em seu conjunto chamamos alma.

A consciência ou registro da alma pode-se dizer que é nosso corpo átmico, nosso corpo de luz. Por isso há almas muito luminosas e almas muito escuras, almas que adquiriram e transformaram muitas experiências, e outras almas que não souberam ainda transformar em luz tudo o que experimentaram no plano da dualidade (onde existe o pólo positivo e o pólo negativo, como tudo que é dual) durante seus processos de aperfeiçoamento. Nem todo o mundo realiza essa acumulação de registros da mesma maneira.

Podemos ilustrar com um exemplo simples e fazer um paralelismo com nossa cotidianidade material. Nós todos temos casas, objetos, paisagens, mas nem todos harmonizam e embelezam a casa da mesma forma. Há pessoas que, mesmo tendo a natureza ao seu redor, nunca põem nenhuma planta ou flor em sua casa; nem sequer seus quadros fazem referência à força natural. Mesmo tendo grandes janelas por onde pode entrar luz, preferem abaixar as persianas, manter a casa às escuras (às vezes com o pretexto obsessivo de não estragar os móveis, ou seja, para que suas propriedades durem mais tempo) e usar a eletricidade, a falsa luz solar, para a convivência e o descanso, que é na realidade a finalidade de um lugar. Mesmo tendo muitos utensílios e produtos de limpeza, mesmo tendo a oportunidade de ventilar, preferem fechar tudo e usar ar condicionado, ou usar perfumes de ambientes, ou limpar com toalhinhas cheirosas, ao invés de desinfetar profundamente cada objeto sujo e limpar de verdade. Às vezes é simplesmente o fato de priorizar o cômodo, o fácil, o rápido, ao invés do natural, do energético, do saudável, do puro.

Algumas almas são preguiçosas, outras são ativas. Algumas almas já têm um treino de trabalho, outras não estão tão treinadas nem sabem por onde começar seu processo de iluminação. Algumas já têm muitos registros de luz, ou seja, já têm uma consciência de lucidez, de claridade, de amor, de pureza, de confiança. Outras ainda têm muito pouca informação e são almas com menos consciência, menos experiência de amor e com mais densidade. Na verdade, são almas que sofrem, pois estão muito longe de seu espírito ou sentem-se separadas do campo unificado; então vivem suas vidas, tomam decisões, sentem e agem a partir dessa desconexão com a fonte.

A consciência é o substrato de nossas experiências. E a alma é a quantidade de lucidez adquirida com essas experiências registradas. O espírito é a essência genuína da qual partimos, nosso espírito criador de experiências. Nosso ego e o corpo são os meios que a alma emprega para armazenar experiências. Portanto, a alma é a administradora das experiências necessárias ao espírito para que reconheça a si mesmo e ative ou amplie sua capacidade lumínica ou criadora.

Por isso nosso Espírito genuíno transcende os códigos culturais, os sofrimentos psicoemocionais e as dores ou necessidades do corpo. Apenas a partir de nossa essência espiritual podemos curar o corpo; tão somente a partir dela podemos adquirir o equilíbrio psicológico necessário para o processo de aperfeiçoamento, e tão somente a partir desse espírito essencial podemos dirigir e iluminar nossa alma e ter uma consciência plena, tranqüila e expansiva.

Parece que a alma nunca desaparece; depois da morte, a alma mais ou menos iluminada depois da experiência vital ou encarnação, tem um certo caminho a seguir, um processo não dual do universo, mas não um caminho já percorrido em vida, nos planos conhecidos. Talvez a alma viva em outras dimensões ou esteja à espera de uma nova oportunidade para voltar a encarnar, ou seja, de ocupar um corpo de carne, para seguir seu processo de perfeição ou de iluminação.

O fato de que nosso espírito tenha hoje um corpo físico, um corpo psicoemocional e uma alma, é uma verdadeira sorte. Os budistas explicam em seus ensinamentos que, estar vivo, é uma oportunidade muito rara, muito pouco freqüente, um verdadeiro privilégio. Existem milhões e milhões de almas que convivem conosco, mesmo sendo seres incorpóreos, seres que não podemos ver com nosso sistema ótico (especialmente desenhado para não ver outras dimensões ou realidades existentes). Estas almas não têm a sorte de estarem vivas, de terem veículos de expressão. Esse fenômeno explica também o parasitismo energético.

O que acontece é que esses entes incorpóreos ou sem veículos de expressão não podem ter experiências na dualidade, nem desafios para crescer, desenvolver e se amplificar como seres. Sua luz interna está como que estática. Não muda porque não pode mudar se não tiver uma experiência vital e egóica; sempre está no mesmo ponto, até que tenha a oportunidade de viver. Mas nós, seres humanos, temos a oportunidade de viver e de evoluir como entes.

Adquirimos luz e sabedoria através de cada experiência que registramos e é isso o que nos expande como forças ativas. Assim, somos seres cada vez mais criadores de realidades, mais autônomos como entidades, mais mestres de nós mesmos. Isso é algo que deveríamos agradecer todo dia, o simples fato de estarmos vivos e termos assim a oportunidade de crescer, expandirmo-nos ou reconhecermo-nos como pequenos deuses criadores. O simples fato de saber ou ter consciência disso já é algo importante para podermos aproveitar qualquer enfermidade ou anomalia como uma oportunidade experimental e de desenvolvimento.

© Marta Povo, agosto 2007 (www.geocromoterapia.com / link
Versões em português e espanhol desse artigo estão disponíveis em
www.geocromoterapia.com.br/artigos.htm

Texto revisado por Cris

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