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Por que não te entendo?

Atualizado dia 6/12/2008 11:59:29 AM em Autoconhecimento
por Maria Silvia Orlovas


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- Por que não te entendo?
- “Porque você não vive no meu mundo”, me respondeu com simplicidade minha filhinha de seis anos.

De fato não vivo no mundo de uma criança de seis anos. Não sei como é a “luta” pela sobrevivência na sua classe de pré-escola. Sou sua mãe, acompanho sua vida, seus progressos, mas não vivo no seu mundinho infantil. Mas aproveito sempre os insights que a vida me oferece para abordar em meus artigos idéias que podem ajudar a clarear o pensamento das pessoas. Pois dentro do processo de expansão de consciência aprendi que as mensagens espirituais vêm de uma vivência desperta de todas as situações da vida e não apenas de momentos de meditação. Deus nos fala nos detalhes e nas coisas simples do dia a dia.
Uma dessas situações de aprendizado aconteceu com uma amiga que é super ocupada. Dona do próprio negócio, vive estressada correndo atrás dos fornecedores, administrando, cuidando e atendendo clientes. Seu dia a dia é uma correria, uma loucura, como ela costuma dizer. Tínhamos saído para jantar e os assuntos dela se destacaram por conta da força das suas palavras. Olívia é mesmo muito convincente quando se expressa, mulher habilidosa em vendas também é convincente quando está fora do trabalho.
Ali conosco, criticava abertamente a postura do marido que é mais comedido que ela dizendo se irritar com as atitudes complacentes dele. Então, o assunto seguiu para a forma de criar os filhos e das complicações na convivência. Ambos já haviam se casado antes e traziam filhos das relações anteriores.
Nada disso seria notável se não fosse a forma dela se colocar tão impositiva, sem espaço para aprender coisas novas. Ela tão aberta e dinâmica no seu lado profissional e tão lutadora para conquistar seus objetivos, na relação íntima era quase belicosa expondo o marido a críticas.
Claro que como amiga não me cabia ponderar nada sobre a relação, mas ficou na minha mente aquilo que já tinha visto durante o dia. Por que não entendemos as pessoas?
Por que justamente com aqueles que amamos somos tão críticos e fechados? Por que toleramos os erros dos estranhos e somos cruéis com os de casa?

Nesta sintonia de observar melhor o mundo das pessoas para entendê-las, recebi uma cliente que veio me procurar porque não se dava com o pai. Qualquer situação era motivo de brigas. Ela queria entender se havia algo mais porque sendo sensível percebia que às vezes bastava ficar perto dele para se irritar e desejava conduzir sua vida de uma forma mais leve já que trabalhavam juntos.

Em vidas passadas apareceu uma existência em que eles eram irmãos e competiam pela atenção do pai e pela herança. Ambos não se sentiam aceitos ou amados.
Hoje Lucia Maria amava o pai e queria ter paz em sua vida por isso me procurou. Além dessa questão, ela se preocupava com sua irritação. Como ela mesma disse tudo a irritava, as pessoas, seus comportamentos. Seu desagrado era enorme porque as pessoas pareciam se recusar acompanhar seu ritmo.
Os mentores a aconselharam manter o silêncio, esperar e cultivar momentos de pausa para poder tomar atitudes corretas e não ser nocauteada por emoções. Falamos também da importância da prática de meditação e do exercício de olhar o outro e tentar se colocar em seu lugar.

Aprendi com os Mestres esse exercício de empatia que é algo fundamental para nos dar bem. Precisamos ter calma e sempre analisar como é a vida do outro, como ele foi criado, por quais situações passou antes de estar conosco. Precisamos respeitar as diferenças por mais que isso seja difícil para o nosso ego que quer sempre ter razão.
Tanto minha cliente quanto minha amiga não deram a devida importância para a individualidade dos seus companheiros na jornada na Terra. Apesar das aparências e até dos hábitos que desenvolvemos na convivência não podemos esquecer que cada um é cada um. E muitas vezes ainda que tenhamos nascido do mesmo sangue, filhos, irmãos, somos diferentes porque somos espíritos nos encontrando na matéria, mas cada um tem a sua jornada e as suas particularidades.
Para de fato entender os outros precisamos abrir mão de muitas exigências do ego, precisamos aprender a perdoar, relevar e esquecer aquilo que nos incomoda e ainda assim manter nossa individualidade também respeitada. Concessões em excesso também fazem mal. Se para conviver bem com alguém perdemos o contato com a nossa alma estaremos igualmente seguindo no caminho errado.
Difícil não é apenas aceitar o outro é saber a hora de aceitar e não ligar para aquilo que nos incomoda e a hora de fazer valer aquilo que somos e pensamos.

Maria Silvia canaliza os Mestres Ascensionados e já escreveu vários livros sobre o assunto. Venha participar do seu Grupo de Meditação Dinâmica que acontece todas as quartas feiras no seu espaço em São Paulo. Venha ouvir pessoalmente as canalizações.

Texto revisado por: Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Maria Silvia Orlovas   
Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores.
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