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SEMPRE O NOVO EM NOSSA VIDA

Atualizado dia 4/3/2007 11:25:21 AM em Autoconhecimento
por Eduardo Tedesco


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Estamos na época da Páscoa e esta época nos traz o sentimento da renovação e do novo. Assim, é importante que saibamos diferenciar dentro de nós aquilo que queremos renovar e atualizar em nossa vida, mas também devemos ter claro aquilo que queremos abandonar, para assim dar lugar para ao novo.

Assim como o Cristo morreu para renascer e trazer a "Boa Nova" para a humanidade, para que possamos ter o novo, é importante que reconheçamos e aceitemos antes sua morte. A morte em seu estado atual, a morte daquilo que carregamos hoje, e que queremos que renovado seja.

Podemos, para isso, criar um simples ritual, através do qual encaremos a morte de tudo aquilo que queremos que seja renovado. Esse ritual é íntimo e pessoal e deve ser criado a partir daquilo que sentimos em nosso coração, mas fundamentalmente, deve ser simples. Neste ritual devemos ter clara a idéia de que tudo o que não nos conduz à nossa realização e à nossa felicidade, não deve viver em nós, mas como não podemos concretamente "matar" os acontecimentos, as experiências pelas quais passamos ou as relações nas quais nos sentimos aprisionados, basta crer firmemente que se não as alimentarmos mais, elas morrem por si mesmas. E se desejarmos de fato que isso seja renovado ou que isto renasça, passamos a fornecer vida e luz ao novo, ao renascido e assim deixamos de alimentar o que deve morrer.

Isto quer dizer que se desejamos que algo em nós morra para ser renovado, importante é que no momento em que temos presente este desejo, passemos a iluminar a idéia deste fato renovado ou renascido e reverenciemos sua morte. Ou seja: dirigimos as nossas forças e a nossa luz primeiramente à circunstância renovada ou renascida. Deste modo, deixamos de alimentar este processo existente até então e ele por si só definha e morre.

Neste momento, a partir daquilo que morreu surge o novo, pois já está energeticamente criado e sustentado, mas principalmente desenhado de acordo com o nosso desejo. Isto é aquilo que desejamos que renasça.

Existe também sempre algo que desejamos abandonar em nossa vida, em nosso dia-a-dia, em nossas relações ou dentro de nós mesmos e quando decidimos abandonar e tirar isso de dentro de nós é que criamos a possibilidade de instalar-se o novo. É importante não esquecer que o novo sempre é desconhecido. Esta é a característica principal que nos faz reconhecer o novo. Se algo nesta circunstância que se apresenta nos é familiar, claro fica que não é o novo; pode ser até renovado, renascido, mas que tenhamos claro dentro de nós que não abandonamos totalmente aquilo que desejávamos abandonar.

Assim percebemos a diferença de nossa atitude interna, relação ao que desejamos ver renovado em nossa vida e aquilo que desejamos abandonar. Sobre aquilo que queremos renovar guardamos aspectos conhecidos e iluminamos aqueles que queremos renovados. Sobre o que desejamos abandonar, não devemos guardar nada que nos remeta à circunstância conhecida. Nenhum sentimento, seja de rancor, desprezo ou de tristeza. Simplesmente, não dirigimos mais nenhum quantum de energia, como se limpássemos isso de nós para que possa chegar o novo.

Para que tenhamos mais claro esse processo, podemos tomar o exemplo de nossas relações. Para renovar e atualizar uma relação devemos sentir o que queremos mudar, reverenciar e ritualizar sua “morte” e, então, dar vida ao que desejamos, gerando-o dentro de nós, iluminando-o e alimentando-o com nossa energia e assim criamos o milagre do renascimento e da renovação em nossa vida.

Por outro lado, se desejamos terminar uma relação, importante é termos a consciência que vamos excluí-la de nossa vida, de todas as formas e sob todos os aspectos. Para que seja possível, tomada a nossa decisão, temos que disciplinadamente não dirigir mais nossa atenção a ela, sem carregar qualquer sentimento, seja de tristeza, rancor, desprezo ou ódio.

Sabemos que não é um processo fácil e que exige consciência, mas esta é uma forma de abandonarmos aquilo que não nos serve mais (e talvez nunca tenha de fato servido), sem que fiquemos presos a essas circunstâncias por meio de vínculos de ressonância. Devemos nos ocupar já com o novo e prepararmo-nos para recebê-lo, conscientes de que se aproximará algo desconhecido. Podemos até nos identificarmos com o novo, mas ele será sempre um desconhecido.

Muitas vezes, entretanto, temos a impressão de que estamos investindo na renovação de alguns aspectos em nossa vida, mas nada acontece. Este é momento para refletirmos se estamos de fato e honestamente imersos em um processo de transformação ou nos iludimos com essa idéia, pois quando buscamos renovar acreditamos na essência daquilo que estamos renovando. Acreditamos que em determinado momento nos afastamos do propósito inicial, mas ele existe. Acreditamos que nos afastamos do propósito essencial daquela relação, mas estamos seguros que através dela alcançaremos nossos propósitos individuais. Renovar e renascer é manter a essência, o espírito e a natureza daquilo em que acreditamos e atualizarmos os aspectos que impedem nosso crescimento e realização.

Estamos na época do ciclo Pascal, o ciclo que nos remete à renovação e ao renascimento. A influência deste momento potencializa a nossa capacidade de percepção na análise daquilo que queremos renovar ou abandonar e torna-nos mais fortes e confiantes para nos entregarmos a esse processo. Esta é uma boa oportunidade para renovar e fazer renascer em nós a força, a alegria e a luz de amar e sentir-se amado. Não somos condenados a viver nossas escolhas sem a chance de redesenhá-las, re-adaptá-las, reorganizá-las. Temos a dádiva de sermos, de uma maneira inequívoca, felizes e realizados.

Temos a chance de fazer novas escolhas. Temos a chance de modificar as escolhas que fizemos. Temos a chance de trazer mais luz ao nosso caminho. Temos a chance de trazer a luz fortalecida pela experiência ao nosso caminho. E isto deve nos dar a certeza e a segurança de que podemos nos realizar como seres e como pessoas. E por isso, estes ciclos estão em nossas vidas. Assim devemos aproveitá-los, devemos nos entregar ao fluxo energético sugerido por tais ciclos e não oferecer resistência pois, em verdade, neste momento somos chamados de novo a sermos felizes, a nos realizarmos; somos chamados novamente a aproveitarmos a chance e a oportunidade de revermos nossas escolhas, sem culpa, sem apego, entretanto, com responsabilidade e consciência. Fundamentalmente sem medo, pois sabemos que tendo a dádiva dos ciclos, teremos nova oportunidade de refazer esta escolha.

Deste modo podemos, então, aproveitar este ciclo da Páscoa, entregando-nos a esta energia presente e acreditando em nossa força. Podemos usar o símbolo que mais segurança e certeza nos trouxer, mas é importante nos entregarmos a esta oportunidade. Aquietemo-nos e reconheçamos o que desejamos verdadeiramente renovar e o que desejamos verdadeiramente abandonar. Acreditemos nessa possibilidade para que possamos usar toda a força de nossa fé e inserir o amor e a paz em nossas vidas.

Texto revisado por Cris

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