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Quero sempre o melhor

Atualizado dia 7/1/2009 4:19:02 PM em Vidas Passadas
por Maria Silvia Orlovas


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Aparentemente, o que há de errado neste pensamento que está vibrando na mente de muitas pessoas?

A resposta mais direta seria de que não há nada de errado em tentar fazer sempre o melhor, desde que isso não se transforme numa obsessão. Por que tentar fazer sempre o melhor pode se tornar um peso, um desafio e até afetar a saúde como aconteceu com Flávia que me procurou se sentindo muito perdida. Médica, muito comprometida com o seu trabalho e com seus dois filhos estava tão estressada que os cabelos estavam caindo quando ela se penteava. Por conta disso, percebendo que o estresse estava fugindo do seu controle e consciente de que precisava de um tratamento veio me procurar tentando entender melhor o que estava acontecendo por ela, já que se sentia uma pessoa dentro da realidade psicológica saudável. Trabalhando bastante, mas fazendo o que gostava, não se sentia exatamente infeliz com a profissão. Achava que precisava ganhar mais, mas se possível não tinha planos de mudar sua carreira.

Criada numa família humilde, tinha orgulho de pensar na sua conquista profissional, já que não teve o apoio do pai para seguir este caminho que exige tanto no longo período de formação e especialização. Separada, com dois filhos, também não se sentia infeliz com o seu momento já que o marido tinha se transformado num peso para ela quando na relação ele se comportava como mais um filho, mais uma pessoa para ela cuidar. E quando tudo acabou, no momento em que ela descobriu uma traição, nem a infidelidade a perturbou. Na verdade, ela ficou até aliviada porque não precisou procurar uma justificativa para a atitude racional que estava tomando.

Flávia era o tipo de pessoa que tinha explicação para tudo, que entendia tudo, mas alguns quilos a menos e com os cabelos caindo não compreendia o que fazer para mudar isso.
A sessão de Vidas Passadas mostrou uma criança abandonada pelos pais numa situação de guerra, alguém que lutou para sobreviver e aprendeu a viver sozinha sem depender de ninguém. Em outra vida, a cena parou num subúrbio londrino em meio à revolução industrial. Um ambiente sombrio sem esperança. Com certeza, cenas que perseguem o subconsciente de muita gente que encara a vida como um grande e constante esforço.

Para as pessoas que vibram neste padrão, mesmo quando têm coisas boas, não se sentem confortáveis, felizes com suas conquistas. Por mais que tenham amor, ou que se sintam cercadas de confortos e conquistas pessoais, continuam se sentindo pobres e tendo que fazer esforço para relaxar.
Naturalmente, para esse tipo de desassossego, sempre indico a prática de meditação, mas não pense você, amigo leitor, que existe uma única meditação. Ao contrário, ao longo de minha experiência, posso afirmar que até o fato de meditar na cama, deitado antes de se levantar, agradecendo a Deus por mais um dia de luz e de possibilidades de experiências pode ser uma cura.

Amigo leitor, você mesmo pode ter um dia, ou até em algum momento se sentir infeliz, sem uma causa aparente, como foi o caso da Flávia que para compensar sua constante insatisfação, o tempo todo tentava fazer o seu melhor. Ela se impôs um ritmo que a estava sufocando. O melhor para os filhos era uma escola bilíngüe muito cara, o melhor para morar era um apartamento financiado num bairro nobre de São Paulo, além de suas posses e assim seguia seu padrão de exigências pessoais. Isso sem falar nas obrigações de trabalho que cada vez ficavam mais pesadas. Tentando compensar, ela esperava desesperadamente as férias quando iria para Disney com os filhos... E descansar? E respirar ar puro? E ficar sem fazer nada observando a vida, as pessoas, um dia preguiçoso ao sol?

“Maria Silvia, não consigo parar. Parece que quando eu paro estou fazendo algo errado. Acho que tenho uma compulsão por ser útil”. Disse rindo de si mesma, já na segunda sessão. O que foi um grande avanço.
Meu trabalho com ela foi mostrar coisas básicas, lembrá-la de coisas que ela já sabia, mas que não se dava o direito de fazer. Mostrei que passear num parque, ir à feira com as crianças e deixá-las escolher frutas ou verduras pode ser um momento leve, até de lazer. Tentei mostrar o quanto coisas simples podem ser relaxantes se levadas com tranqüilidade. Nem tudo tem que ser útil, necessário. Nem sempre a super escola preencherá a lacuna de sua ausência trabalhando loucamente para manter o padrão...
Quando falei tudo isso, ela chorou novamente, dizendo que fazia aquilo tudo pelos filhos porque seu pai não fez para ela...

Foi bom vê-la desabafar, falar o que sentia porque era justamente aquilo que abriria um espaço dentro dela para aceitar uma outra visão das necessidades da vida. Expliquei que a carência estava na sua vida pessoal com a ausência do pai, mas estava também vibrando no seu inconsciente, em suas vidas passadas cheias de restrição e que, por isso, nesta vida novamente, ela enfrentou o mesmo padrão e que para preencher esta lacuna ela precisava entrar em si mesma. Se amar, se cuidar, ter paciência consigo mesma e aprender a valorizar o tempo sem fazer nada.
A vida é saber viver cada momento como importante, mesmo que naquele dia você curta ficar deitada até tarde, ou caminhar nas ruas do seu bairro e tomar café na padaria. Acho que vale pensar no valor que damos às coisas da nossa vida. Não é?
Confira os ensinamentos e meditações curativas que Maria Silvia ensina participando de um dos seus grupos.
Venha participar do seu
Grupo de Meditação Dinâmica que acontece todas as quartas-feiras no seu espaço em São Paulo. Venha ouvir pessoalmente as canalizações.


Texto revisado por: Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Maria Silvia Orlovas   
Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores.
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