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Um amor construído

Atualizado dia 7/30/2009 4:03:37 PM em Vidas Passadas
por Maria Silvia Orlovas


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Será que é mesmo possível construir o amor como no caso da novela das 8, Caminho das Índias???
Não posso deixar de comentar com você, amigo leitor, que fiquei muito triste quando o Raj abandonou a Duda, sua namorada apaixonada, para seguir as tradições familiares. Duda, a brasileira linda, morena, sensual e apaixonada, na minha opinião, não deveria ter sido cruelmente abandonada como foi. Acho que a maioria das mulheres se solidarizou com o seu sofrimento, porque quando amamos não vemos limites para uma história dar certo.

Já ouvi muitas mulheres comentarem do primeiro encontro como sendo algo mágico. Na ultima reunião de mulheres que aconteceu no meu espaço em São Paulo, uma cliente falou que se apaixonou por um rapaz quando o viu de costas, pois a energia que sentiu era algo sem explicação. Mas será que o amor vem pronto? Será que em todas às vezes aquele sentimento é seguro de felicidade?

Elizabeth tinha justamente essa dúvida. Casou apaixonada, fez tudo por esse amor, mas agora mais madura, ressentia-se das escolhas do companheiro que não queria mudar, crescer, aprender outras coisas. Ela ainda gostava dele, no entanto, sentia que ele ia ficando para trás e, por isso, estava sofrendo muito. Depois de ter lutado para ficar com ele, enfrentado a diferença social e financeira que os afastava, hoje estavam separados porque ele não queria mais. Uma surpresa para ela que imaginava que o casamento seria para sempre, afinal, investiu muito esforço para que isso acontecesse.
Ele, porém, sentia-se diminuído porque sua mulher sempre teve mais condições, enquanto ele teve que lutar para conquistar uma melhor situação financeira e devemos observar que muito da auto-estima masculina está justamente vinculado ao sucesso financeiro, e quando finalmente ele se sentiu estável resolveu se separar...
Poucos são os homens que apesar de não ter dinheiro se sentem fortes...
Apesar dos altos e baixos do relacionamento, Elizabeth estava disposta a continuar com ele pois acreditava num amor construído, acreditava no bem-estar da família e, no geral, sentia-se bem resolvida em seus sacrifícios, mas ele havia saído de casa e não havia nada que ela pudesse fazer para resolver isso. Agora a bola estava no time do marido...

Nesta situação, ela veio me procurar e apareceu em Vidas Passadas muitas existências em que eles foram companheiros, às vezes lutando juntos, ambos encarnados como homem. Perguntei, então, se eles, nesta existência, competiam profissionalmente, o que ela me respondeu que sim. Não era algo claro, mas refletindo sobre o assunto ali comigo, ela percebeu que ele sempre quis mostrar para ela o seu poder e que ela não valorizava abertamente as conquistas dele. Na verdade, ela achava aquilo normal, algo da vida, e não percebeu que ele precisava de elogios e incentivos.

“Maria Silvia, será que errei tanto assim? Será que meu casamento dependia de minhas palavras sobre o sucesso dele? Será que não bastou toda a construção do relacionamento, que não era apenas no profissional que tinha suas diferenças?”
Claro que uma sessão de terapia não traz a resposta da vida toda de uma pessoa. Esse tipo de indagação é apenas um exercício de tentar compreender o momento, e saber quais as atitudes corretas. E, infelizmente, muitas vezes percebemos os erros apenas quando já não podemos mais voltar atrás.

O bom de toda a situação de Elizabeth é que ela estava tranqüila consigo mesma, entendendo que não há garantias para a felicidade. Ela estava fazendo a sua parte e, agora, mais consciente das atitudes erradas tentaria reverter, dar força à amizade que ambos tinham construído ao longo do casamento, mas se ficariam juntos ou não ela tinha maturidade suficiente para entender que no amor não há garantias do retorno quando cada um segue um rumo.
Eles um dia apostaram no amor e construíram juntos uma amizade e cumplicidade, mas se em algum momento a infantilidade dele estava pesando na relação, o que fazer? Seria possível mudar?

No amor, a construção é eterna. Desde o começo, precisamos caminhar juntos olhando numa mesma direção, mas deixar de viver um impulso, uma paixão também não é saudável. O fato é que em nenhum relacionamento temos garantia do resultado final porque viver é todo dia e a felicidade algo para ser saboreado a cada instante... Acredito no amor construído, na chama da paixão mantida com atos gentis e cuidados mútuos, mas muitas histórias também têm um fim, uma mudança que deve ser encarada com naturalidade... Confira os ensinamentos e meditações curativas que Maria Silvia ensina participando de um dos seus grupos.
Venha participar do seu
Grupo de Meditação Dinâmica que acontece todas as quartas-feiras no seu espaço em São Paulo. Venha ouvir pessoalmente as canalizações. 

Texto revisado por: Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Maria Silvia Orlovas   
Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores.
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