Desde os remotos tempos da antiguidade este é um assunto presente no cotidiano da raça humana. Ora, pois, isso é lógico, pois senão não haveria vivalma a habitar esse planeta.
Pois bem, se este planeta pulula de vida por que afinal seríamos os únicos habitantes num universo estéril?
Obviamente não o somos nunca fomos, nem nunca seremos. A vida fervilha pelo universo afora em suas mais diversas formas, nas suas mais diversas dimensões e na maioria quase absoluta dos casos a reprodução sexuada é artigo presente nas espécies que habitam os mundos afora do nosso, com raras exceções.
Por que esse assunto simplesmente não é tratado na temática espírita?
Somente por puro puritanismo religioso, resquícios de velhas eras onde o intercurso sexual era tabu. Pois o sexo não é algo exclusivo à raça humana encarnada na Terra, muito menos da espiritualidade trevosa ou umbralina presente nas encostas mais próximas ao orbe terrestre.
Está presente sim por todo o lado e principalmente entre os seres de mais evolução, tidos como seres de luz. Aqueles mesmos que vocês costumam endeusar como seres perfeitos, que nada mais são do que seres mais adiantados na escala evolutiva, mas que ainda carregam e ainda carregarão nacos de involução ainda por muito tempo.
Pelo menos pelo tempo necessário que se leva para se transformarem em apenas luz, em pontos de luz. Mas quando lá chegarem estarão inalcançáveis a vossos ouvidos, pois a sua evolução não mais permitirá contato com a raça humana devido a problemas de densidade, entre outros fatores.
Como dizia, a presença do sexo na espiritualidade é tão forte e certa quanto o é a multidimensionalidade do ser. Ou vós também ignorais que nós somos muitos? Que existimos em múltiplos corpos em múltiplas dimensões ao mesmo tempo?
Ora, pois, por que o Pai perderia tempo fazendo-nos evoluir em apenas um corpo de cada vez se pode fazê-lo em vários corpos de uma só vez? Ou vocês por acaso ignoram as recentes teorias quânticas? A consciência está no local mais solicitado, o mais denso, aqui na Terra para o caso dos encarnados terrestres.
Alguns de vocês já conseguem perceber e interagir com a própria multidimensionalidade aproveitando-a para sua mais rápida evolução. Enquanto outros ainda choram as suas dores.
Quando vão perceber que devemos deixar de agirmos como espíritos ainda na aurora da vida para nos tornarmos espíritos adultos e prontos para encarar as dores que a evolução naturalmente nos trará? Ou você pensa que ao desencarnar você viverá eternamente num jardim em eterno gozo? A vida é luta pela evolução, sempre, sem descanso. Sempre o foi, assim sempre será.
A temática do sexo entre os terrestres é algo muito complicado e até mesmo involuída por assim dizer. Pois quanto mais subimos na escala evolutiva, mais o sexo se torna intenso e puro. Sendo, portanto, o sexo entre humanos um rascunho mal rabiscado daquilo que se tem de verdade em orbes mais altas.
O sexo entre almas afins é incentivado e, na maior parte das vezes, é feito entre almas que se acompanham e estão caminhando juntas na evolução lado a lado por milhares e até mesmo milhões de anos.
Almas gêmeas? Não. Esse conceito é pobre, pois não existem metades andando por aí. Mas sim seres inteiros. Que muitas vezes se despedem do companheiro mui amado por milhares de anos para atuar em orbes mais baixas em missões de esclarecimento e amor. Combatendo as trevas e levando luz a estas. São bem recebidos?
Todos sabemos que não. Basta-nos lembrar de alguns exemplos de pessoas que por aqui circularam. Não é diferente em orbes próximas a da Terra.
Uma coisa é certa, o sexo é presente de modo quase absoluto na espiritualidade. É ilusão achar que ao subir alguns degraus na escala evolutiva ou estiver no entre vidas em alguma colônia espiritual ao redor da Terra não existirá sexo.
Isso é puritanismo religioso e falso.
O sexo é presente até mesmo em almas afins que habitam orbes diferentes por razões de missão. Afinal quando o amor é verdadeiro não se apaga nunca, não há lei do esquecimento que o apague, nem distâncias sem fim que não possam ser ultrapassadas para se unir ao ser amado.
E muitas vezes, um deles toma o caminho de volta, subindo de volta a sua orbe de origem, levando nos braços o fruto desse amor, uma criança. Apesar de deixar para trás, ainda em missão, o ser amado, pelo tempo que for necessário. Uma vez que o amor é chama eterna que não se apaga nunca, assim como a fidelidade presente entre esses seres, mas o avanço das trevas não espera, pois com ela vem à dor aos seres mais necessitados e carentes de esclarecimento e luz.
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