Outros testemunhos com Jesus
Autor: Luciana Rapini - [email protected]
Enquanto
rendia graças aos Céus em oração, senti minha mente se expandir. Quanto
mais se expandia, mais a sentia ‘saindo do meu corpo e as dores
físicas reduzindo até desaparecerem por completo.
Foi quando escutei dentro de mim uma voz:
"Confie em mim." Sabia que era Jesus.
Minha
mente seguiu se expandindo até se situar no espaço (universo) e tive a
percepção da sua infinitude. Então, quando minha mente conseguiu abarcar
aquela dimensão de infinitude, Jesus fez aquele espaço se ampliar
muitíssimo mais, mostrando-me que havia mais para além do que minha
mente havia conseguido abarcar. Quando finalmente minha mente deu conta
de assimilar aquela nova dimensão de infinitude, ele a fez novamente se
ampliar muitíssimo mais, e seguiu fazendo sucessivas vezes e cada vez de
forma mais acelerada.
Com aquilo, soube ele queria me mostrar o quanto Deus é Grande, que tudo aquilo é sua Criação e o quanto eu podia confiar nele.
A
verdade é que eu estava tensa e, de repente, ouvi o apito do aparelho
que monitora as batidas do coração: “piiiiiiiiiiiiii...”
“Voltei”
assustada para o meu corpo e implorei para Jesus que não estava pronta
para ter uma parada cardíaca*. Por estar plenamente consciente, pensei
na repercussão médica de uma parada cardíaca em mim e que poderia
comprometer no tempo de saída do CTI e mesmo do hospital.
Instantaneamente
me dei conta que estava querendo impor minha vontade sobre a dele, mas a
verdade era que estava com bastante medo e não ia dar conta. Pedi-lhe
desculpas, o aparelho retomou o barulho regular e não voltou a disparar
mais. Minha mente queria continuar expandindo e eu, tensa, fiquei
tentando controlar para que ela expandisse somente até o ponto no qual
eu ainda conseguisse sentir meu corpo deitado naquele leito.
Sentia-me imensamente feliz por poder passar a noite com Jesus.
E ele me mostrou outras coisas.
Antes
de internar, tinha avidez por compreender como Jesus podia usar um
sofrimento meu a ele oferecido voluntariamente para salvar almas.
Desejava entender como que o oferecimento de um sofrimento se conectava com a salvação de uma alma sendo ambos aparentemente tão distantes e diferentes um do outro.
Para
minha surpresa, Jesus disse que ia me explicar como o sofrimento que
lhe entrego era usado para salvar almas. Disse que quando alguém sofre
na Terra está na verdade caminhando até Deus por meio da dor e que desta
forma era possível se chegar ao grande amor dentro
do coração. E que esse grande amor é que se une ao Grande Amor de Deus.
De modo que o sofrimento e a dor são na verdade AMOR, estão dentro
do AMOR. Por isso que muitos eram salvos mediante o sofrimento meu
entregue a ele. Disse também que o meu sofrimento representava para ele o
sofrimento de muitos.
Em
seguida, senti uma “turbulência” real em meu leito. Ele disse que eram
trovões e vi que havia começado uma chuva torrencial numa outra dimensão
escurecida. A chuva caía sobre muitas pessoas que estavam deitadas e
lamacentas. Elas se levantavam molhadas, limpas pela chuva e empreendiam
uma caminhada adentrando em solo firme na direção de um feixe alargado
de luz branca que descia do alto, no qual iam sendo resgatadas por
anjos.
Ele disse:
“Isso é o que acontece quando você ora para os que estão no purgatório. São resgatados e salvos.”**
Eu estava em profundo júbilo por estar em sua presença.
Ele disse:
“Você está no CTI descansando em mim.”
Eu encontrava-me ali literalmente com o corpo físico deitado e recuperando-me.
Disse:
“Você vai sair deste descanso em mim e vai retomar a sua vida, porém comigo.”
Eu
percebia meu corpo físico acamado e via que ele, Jesus, retinha meu
corpo espiritual deitado numa maca e velava ao meu lado enquanto passava
as mãos suavemente sobre meu corpo, como que dizendo: “Está tudo bem,
fique quietinha, repousando, eu estou aqui." Mostrava-me que "reteria
tanto meu corpo espiritual como o físico descansando nele”.
Estava
fisicamente em êxtase e espiritualmente em completo júbilo, pois havia
me encontrado finalmente com o Senhor. Enquanto ele dizia para eu
descansar, meu espírito estava acamado junto a ele querendo retê-lo
desesperadamente à vista, com um sorriso que mal me cabia e mexendo os
pés ansiosamente, pois me sentia pronta para a qualquer momento saltar
da maca e começar a servi-lo.
Naquele
estado jubiloso do meu espírito compreendi mais uma vez o quanto era
interessante e novo o fato de eu me encontrar num leito de
pós-operatório vivendo tudo aquilo fisicamente, mas com a alma alegre,
leve e ainda por cima, adorando-o.
Jesus então mencionou a palavra ‘consagração’.
Eu
não sabia o significado desta palavra, sabia apenas que relacionava ao
cristianismo. Pensei que não podia estar imaginando aquilo tudo, pois
jamais falaria para mim aquela palavra e tão logo que possível a
consultaria no dicionário.
Ele disse:
“Você vai me entregar um novo sofrimento, um que até então não entregou.”
Eu lhe entregaria uma nova dor.
Mostrou-me
meus dois filhos. Em seguida, mostrou o mais velho já rapaz. Fiquei
encantada. Busquei o mais novo, pois queria vê-lo rapaz também até que o
“achei”. Meu coração se alegrou. Eram meus dois filhos muitíssimos
amados e fontes da minha mais recente preocupação: a evangelização.
Jesus
então mostrou meu esposo, ateu veemente (em todas as oportunidades em
que havia tentado semear em meus filhos algo a respeito de Deus, ele as
havia lançado por terra, o que me entristecia).
Disse:
“A dor
que permitirei a seu esposo viver por meio do seu sacrifício pessoal em
permanecer mais tempo no hospital, afastada dos seus por tempo
indeterminado, fará com que ele aceite Deus. E isso salvará sua alma e a
dos seus filhos, pois serão evangelizados.”
Jesus,
naquele momento, me colocava diante de mim mesma para que eu
escolhesse se estaria disposta a sacrificar a mim pela conversão do
esposo.
Meu
coração doeu muitíssimo, pois o que mais desejava era sair do hospital
para reaver meus filhos e, diante de uma situação como aquela, teria de
pegar fôlego para seguir ali por tempo indeterminado, sem horizonte.
Aquilo doeria fundo na minha alma. Constituía enorme sacrifício.
Detive
minha atenção por alguns instantes no esposo e senti grande amor.
Conclui que ele merecia, no altar do meu coração, conhecer Deus tal como
eu estava conhecendo.
Jesus abriu um sorriso. Disse:
“Em meu coração você me faz felicíssimo por esse gesto. Eu não esperava de você nada diferente disto que está me mostrando.”
Compreendi que mediante um sacrifício pessoal meu, entregue a ele, teria os meus três queridos salvos, no caminho do Senhor.***
Assim,
eu desfrutava extasiada sua presença, que era apenas espiritual. Meu
desejo era de ajoelhar-me diante dele, mas não podia nem fisicamente nem
em espírito.
Meu
coração transbordava de júbilo enquanto via uma luz dourada muitíssimo
forte sobre mim. Fiquei contemplando-a extasiada enquanto agradecia
emocionada. Lágrimas escorriam abundantemente dos meus olhos físicos.
Eu lhe disse:
“Jesus,
que bom que finalmente o encontrei. Agora ficou claro para mim toda
minha trajetória nesta vida, principalmente a busca insaciável e
incansável da minha alma por algo a mais, que me preenchesse. Mas eu não
sabia que afinal buscava era a ti. Agora tudo faz sentido.”
Compreendi,
naquele momento, que era realmente preciso querê-lo muito para
encontrá-lo. Eu o havia querido a minha vida toda, mas não tinha
consciência disto! Que bom que ele havia tido misericórdia e viera até
mim.
Naquele momento reconhecia também a enorme fome e sede que eu tinha de Jesus e das coisas dele.
Implorei:
“Agora que o encontrei, por favor, não me deixe perdê-lo jamais. Este é o único desejo do meu espírito para todo o sempre.”
Ele respondeu:
“Assim como você me foi fiel durante todos esses dias no hospital, eu lhe serei fiel e não a abandonarei mais.” ****
Difícil
descrever o que senti. Estava em completo êxtase espiritual, pois Jesus
era tão belo e generoso e tudo o que ele quer é que o queiramos e o
busquemos.
Foi
impressionante a força majestosa que ele exerceu sobre meu espírito.
Senti uma necessidade imperiosa de me curvar diante dele e
reverenciá-lo, adorá-lo e louvá-lo de todo o meu coração.
Eu era dele para todo o sempre.
(Do livro Renascimento e Vida em Cristo)
Terapeuta Espiritualista, Quântica e Energética, com Psicanálise. Terapia Lumni (Regressão, Apometria e Psicanálise online), Apometria online, Reiki, Curso Reiki Nível 1, 2, 3, 4 - Mestrado online e presencial, Barras de Access, Curso Barras de Access no Espaço Luz e Consciência.
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